Quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 7 de março de 2022
A implantação incluirá o envio de aeronaves de reabastecimento KC-135 para a Grécia.
Foto: Defesa EUA/DivulgaçãoO secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, ordenou que tropas adicionais e ativos militares dos Estados Unidos fossem enviados para diferentes partes da Europa em meio à invasão russa da Ucrânia para apoiar ainda mais os aliados dos norte-americanos na Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), disse um alto funcionário de defesa a repórteres nesta segunda-feira (7).
O Departamento de Defesa enviará um total de 500 soldados nesta nova implantação, disse o funcionário. A implantação incluirá o envio de aeronaves de reabastecimento KC-135 para a Grécia, mas o funcionário não pode dizer quantas aeronaves seriam enviadas ou de onde nos EUA elas virão.
Um centro de operações de apoio aéreo será implantado na Polônia e na Romênia, e uma empresa de ordenança e uma empresa de manutenção serão enviadas para a Alemanha, disse a fonte.
As empresas de ordenança e manutenção fornecerão “apoio logístico adicional à primeira brigada blindada de combate, terceira divisão de infantaria” na Alemanha, que já está implantada lá.
“São apenas 500, pequenas unidades, facilitadores, dissemos no início do desdobramento das forças que não descartaríamos forças adicionais para incluir facilitadores, e essas unidades apoiam muito as forças que já foram enviadas”.
Com essas implantações adicionais, os EUA agora têm cerca de 100 mil militares norte-americanos em ordens rotativas ou permanentes estacionados na Europa agora, disse o funcionário.
A decisão de enviar essas tropas e recursos militares foi “baseada em conversas que o secretário teve com o presidente e com o general (Tod) Wolters”, o comandante do comando europeu dos EUA, “que esses facilitadores adicionais seriam úteis para as forças que já estão” na Europa, disse o funcionário.
O destacamento adicional “já estava na fila para ir e, novamente, totalmente em apoio aos nossos esforços para ajudar a defender o espaço aéreo da Otan, se necessário”, acrescentou.