A segunda semana da 61ª Feira do Livro de Porto Alegre começa com resultados positivos. Conforme a Câmara Rio-Grandense do Livro, idealizadora do evento, este ano as vendas superaram as do ano passado com um aumento de 30%. O sucesso da comercialização têm deixado os livreiros entusiasmados, como no caso de Luiz Borges, da banca Martins Livreiro – editora, que desde a primeira edição da Feira disponibiliza cultura para todos leitores que passam pela Praça da Alfândega.
Com preços que variam entre 10 e 150 reais, a Martins Livreiro possui 230 títulos em catálogo com um diferencial: obras 100% voltadas à cultura regional. Na semana passada, conforme Borges, uma situação positiva revelou o motivo pelo qual a banca é reconhecida pelos gaúchos. A sessão de autógrafos do livro Entrevista com o Caudilho – Um cowboy no pampa, de Cassiano Fuga Cunha, reuniu numeroso público no encontro, onde 100 exemplares pertencentes à editora foram adquiridos imediatamente: “Precisei buscar mais 30 exemplares na sede da Martins Livreiro, localizada na avenida Venâncio Aires, e para minha surpresa, todos foram vendidos”.
A expectativa para as vendas na Feira do Livro é grande, pois segundo Borges, quanto maior for a crise, mais cultura o público precisa. “Para a leitura não existe crise, é questão de boa vontade. As pessoas juntam dinheiro para aquilo que elas têm vontade de adquirir, e para armazenar cultura não é preciso de economia”, afirma.
A Feira do Livro de Porto Alegre segue no Centro Histórico até o dia 15 de novembro.