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Procedimentos de segurança da posse de Lula em Brasília, no domingo, serão reavaliados

O petista Luiz Inácio Lula da Silva assumirá a Presidência da República pela terceira vez. (Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação)

O futuro ministro da Justiça Flávio Dino afirmou que os procedimentos de segurança da posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), marcada para domingo (1º), serão reavaliados e reforçados após a tentativa de explosão de um caminhão-tanque em Brasília.

Em uma publicação nas redes sociais no domingo (25), Dino garantiu que a posse do petista vai ocorrer “em paz” e que “o combate a terroristas e arruaceiros” será intensificado.

“A posse do presidente Lula ocorrerá em paz. Todos os procedimentos serão reavaliados, visando ao fortalecimento da segurança. E o combate aos terroristas e arruaceiros será intensificado. A democracia venceu e vencerá”, declarou o ex-governador do Maranhão.

Embora ainda não tenha assumido oficialmente o cargo, Dino acompanha de perto os desdobramentos da bomba localizada pela Polícia Militar em uma estrada de acesso ao Aeroporto Internacional de Brasília. De acordo com a investigação da Polícia Civil, o principal suspeito de montar o dispositivo, o paraense George Washington de Oliveira Sousa, de 54 anos, disse que pretendia “dar início ao caos”. O homem é contrário ao resultado das eleições. A participação de outras pessoas na tentativa de atentado está sob investigação.

Mais cedo, em outras publicações, Dino afirmou que os “acampamentos patriotas” viraram “incubadoras de terroristas” e adiantou que medidas contra isso estariam sendo tomadas e serão ampliadas. O futuro responsável pela Justiça também disse que irá propor que a Procuradoria-Geral da República e o Conselho Nacional do Ministério Público formem grupos especiais para “combate ao terrorismo” e ao “armamentismo irresponsável”.

A investigação sobre o explosivo encontrado perto do aeroporto de Brasília está sob a responsabilidade da Polícia Civil do Distrito Federal, mas o atual ministro da Justiça, Anderson Torres, afirmou que acionou a Polícia Federal para acompanhar as apurações e atuar “no âmbito de suas atribuições”.

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