Quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

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Colunistas Segurança para todos

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(Foto: Banco de Dados)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

É sabido que, desde a década de 1980, o número de empreendimentos residenciais privados aumentou. A novidade é a diversificação de suas formas físicas. Os condomínios fechados nada mais são do que uma forma socioespacial que abrange um conjunto de soluções para habitação. Eles detêm, além de equipamentos privados, a impermeabilidade do perímetro e controle de acesso. O surgimento está comumente associado ao contexto da violência e do crime extremo, característica que tem raiz histórica notável.

Os feudos, na Idade Média, tinham como função fornecer um lugar para as pessoas produzirem e, como ocorre atualmente, oferecer proteção para aqueles que ali moravam. A criminalidade que assola não apenas nosso país como também o mundo nos submete a mais um desses artifícios. Apesar de estarmos ali voluntariamente, estamos sujeitos a mais regras e intervenções de um novo microssistema.

Mas sabe o que é o mais interessante nessa história toda? É que, dentro dessas fortalezas extremamente fiscalizadas e protegidas, há cidadãos que defendem que a segurança fora de seus muros gigantes deve ser comandada pelo Estado. Não é plausível defender a segurança estatal, pois a realidade é que, independentemente da classe econômica, todos ficam à mercê da criminalidade quando esse serviço é executado com base em políticas que se mostram e mostraram no passado ineficientes para a garantia do bem-estar do cidadão.

A organização de uma cidade é muito mais complexa que a de um condomínio, que só foi criado para resolver seus problemas administrativos, porém, não há dúvidas de que é uma prova prática de que a segurança privada funciona desde que seja feita por zoneamento. A privatização, em alguns setores é, talvez, a questão pública mais importante que encaramos hoje. Os principais beneficiários dessas privatizações são as pessoas de baixa renda, que não têm dinheiro para pagar pela segurança privada usufruída por aqueles que moram em condomínios. Para que uma sociedade possa ser próspera, é inevitável a reorganização dos serviços públicos. Em suma, a conclusão é clara: a eficiência e a entrega de resultados por meio das privatizações já foram mais do que comprovadas por cases com os quais estamos familiarizados – é o caso, por exemplo, da telefonia. A hora de privatizar é a gora.

Nina Mazzali da Costa, empresária e associada do IEE

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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https://www.osul.com.br/seguranca-para-todos/ Segurança para todos 2018-01-27
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