Sábado, 01 de fevereiro de 2025
Por Redação O Sul | 8 de julho de 2024
Após um empate sem gols no tempo regulamentar, o Brasil perdeu para o Uruguai nos pênaltis por 4 a 2.
Foto: Frederic J. Brown/AFPEliminada pelo Uruguai na disputa de pênaltis por vaga na semifinal da Copa América, a Seleção Brasileira ainda paga o tempo perdido no ano e meio sem diretor de seleções e treinador. É o fardo acumulado pelo presidente que assumiu a entidade por um acaso. Dorival Júnior sequer pode ser cobrado pelo malogro, ainda que não tenha trabalhado bem no último jogo — acontece. Mas nas edições do torneio disputadas às vésperas dos títulos mundiais do penta, o Brasil foi eliminado de forma tão ou mais mais vexatória. Que assim seja.
Após um empate sem gols no tempo regulamentar, o Brasil perdeu para o Uruguai nos pênaltis por 4 a 2, em partida disputada na noite de sábado (6) em Las Vegas (EUA). O resultado deixou a equipe treinada por Dorival Júnior de fora da Copa América. Já a Celeste enfrentará a Colômbia nas semifinais, que também terão duelo entre Argentina e Canadá.
Em um jogo de fraco nível técnico e muito truncado no tempo normal, o clássico realizado no Allegiant Stadium, o placar em branco fez justiça ao mau futebol das duas seleções. Foram muitas faltas e raros chutes no alvo – três da Canarinho e um da Celeste, que teve um jogador expulso no segundo tempo.
Na disputa de pênaltis, Eder Militão e Douglas Luiz erraram as batidas que deram a vantagem ao Uruguai. No final, surge uma esperança com a defesa de Alisson à cobrança de Giménez, mas não foi o suficiente para evitar a eliminação da Seleção Brasileira. Apesar do fracasso brasileiro na competição, a equipe permanece invicta desde que Dorival Júnior assumiu o comando técnico. São três vitórias e cinco empates no tempo normal.
A péssima atuação da Seleção Brasileira virou alvo de crítica dos jornalistas na web. Rotulada de “pior geração da História”, ninguém ficou isento dos ataques. Todos os jogadores e o técnico Dorival Júnior foram detonados.
” Que seleção medíocre! O Brasil se tornou uma seleção comum, normal, que não coloca medo em mais ninguém! Uruguai com um jogador a menos está classificado! E vamos continuar com a nossa arrogância em falar que somos os maiores do mundo! E não querem um treinador estrangeiro…”, escreveu Benjamin Back.
“Quem viu, viu…a Seleção Brasileira de futebol acabou. Você olha e pensa se existem melhores opções para jogar, e não há. O que temos de melhor está aí em campo. É uma geração nota 4. Triste, é a vida…”, disse Milton Neves.
“Dorival Jr. é um excelente treinador, não tem nenhuma culpa em ter na mão a pior geração da História, talvez o único erro seria manter Alisson no gol, depois de seguidos fracassos e vários gols tomados, de resto, a turma é muito abaixo da média! Muitoooooooo!”, acrescentou Neves.
“Quase 40 dias de preparação e um futebol muito pobre. Seleção não evoluiu basicamente nada com Dorival. E pagou esse preço contra o pouco espaço e as muitas faltas. O time não tem alternativa e soluções suficientes”, opinou Bruno Formiga.
“Muito ‘nós contra eles’ e pouco futebol. Assim foi a Seleção Brasileira de Dorival Jr. na Copa América. Um time desorganizado, sem aproximação, sem ideias na criação e com um técnico que não soube criar soluções táticas. Chutão, muita pilha e fé. Participação sofrível e eliminação merecida. Um retrato da amadora gestão do Ednaldo Rodrigues na CBF que jogou 2 anos pós-Mundial no lixo”, escreveu Fernando Campos.