Sexta-feira, 27 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 11 de dezembro de 2022
Menos de 24 horas após a eliminação da Copa do Mundo do Catar (com derrota de 1 a 0 para o Marrocos), a Seleção de Portugal embarcou de volta para casa neste domingo (11). O atacante Cristiano Ronaldo, porém, foi liberado para permanecer no país-sede do torneio, assim como outros jogadores da equipe lusitana.
São eles o goleiro Rui Patrício, os laterais Diogo Dalot, João Cancelo e Raphael Guerreiro, os meias Bruno Fernandes, Matheus Nunes, Ruben Neves e Bernardo Silva e o atacante Rafael Leão. Em sua maioria, os atletas estão acompanhados de suas respectivas famílias.
Não foi informado se eles permanecerão no emirado árabe até o final da Copa. A finalíssima está marcada para o meio-dia do próximo domingo (18), entre os vencedores de França contra Marrocos e Argentina versus Croácia.
Vale lembrar que no mês que vem Cristiano Ronaldo deve se apresentar ao Al-Nassr, da Arábia Saudita, com quem assinou contrato bilionário por dois anos e meio, após rescindir com o Manchester United, da Inglaterra.
Recepção
A atual geração lusitana conseguiu passar das oitavas de final pela primeira vez desde 2006, mas caiu nas quartas, deixando mais uma vez pelo caminho o sonho do título inédito.
Os integrantes de delegação que optaram por pegar o avião de volta foram recebidos no aeroporto de Lisboa por dezenas de pessoas no aeroporto. Nascido no Brasil (Alagoas) e naturalizado português, o veterano zagueiro Pepe – fará 40 anos em fevereiro – foi um dos jogadores que atenderam à imprensa.
“O momento não é de falar em futuro, mas de agradecer. Eu acho que o mais importante não é falar se essa foi a última Copa deste ou daquele atletas. Devemos agradecer a todos os portugueses por tamanho carinho”, declarou o beque que atua pelo Porto e teve confirmada uma fratura no braço esquerdo, sofrida no duelo contra Marrocos.
Ele admitiu, ainda, que o revés para os norte-africanos ainda não foi totalmente “digerido” e que a equipe poderia ter ido além na competição: “Estamos tristes por não dar mais a essa gente, mas igualmente é verdade que não merecíamos uma desclassificação tão cedo, no entanto o futebol tem dessas coisas, há que se aprender com as derrotas para que o futuro seja melhor”.
Sobre Cristiano Ronaldo, o colega sublinhou que o capitão da equipe é um ídolo dedicado e de merecido sucesso: “Ele deu sua contribuição sempre que chamado. Há que se agradecer a ele e a todos os meus companheiros, que trabalharam ao máximo. As coisas são foram fáceis”.
Ele também evitou comentários sobre o futuro do técnico Fernando Santos à frente da Seleção nacional. O fato é que o treinador confirmou que em breve se reunirá com o presidente da Federação Portuguesa de Futebol para discutir a sua situação no que se refere a uma eventual permanência ou desligamento do cargo.