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Saúde Seletividade alimentar afeta metade da população de crianças e adolescentes do espectro autista

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Déficit no consumo de nutrientes pode trazer restrições que prejudicam o desenvolvimento

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Déficit no consumo de nutrientes pode trazer restrições que prejudicam o desenvolvimento. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Recusa alimentar, pouco apetite e desinteresse pelo alimento são comportamentos típicos de quem apresenta Transtorno do Espectro Autista (TEA). Pesquisa publicada na Revista da Associação Brasileira de Nutrição (Rasbran) aponta que 53,4% de crianças e adolescentes com o distúrbio têm seletividade alimentar. A disfunção pode apresentar consequências pouco evidentes para esta população, mas ainda assim muito graves, como a deficiência de nutrientes essenciais, anemia e fragilidade óssea.

Um estudo complementar sobre a suplementação de nutrientes em crianças com TEA, publicado no Brazilian Journal of Health Review, mostra níveis baixos de vitaminas e minerais, no entanto indicam melhora de disfunções secundárias do autismo quando o auxílio suplementar adequado é adotado.

O resultado das pesquisas vai ao encontro do que Camila Milagres, médica referência no tratamento do autismo, destaca sobre “prestar atenção aos cuidados essenciais para que essas pessoas tenham benefícios que estejam presentes no seu dia a dia”.

Pesquisadora, Milagres possui um extenso histórico de pesquisas na área do autismo e suplementação, inclusive ministrando cursos para pais e cuidadores de pessoas no espectro autista.

Ela é a corresponsável pela elaboração do suplemento alimentar lançado pela Volcanic, multinacional especializada em fitoterápicos, voltado para crianças e adultos com Transtorno do Espectro Autista, o NeuroBalance ASD. Elaborado a partir de estudos científicos, o produto busca ajudar nas disfunções secundárias que afetam pessoas no espectro autista.

O produto conta como principal ativo a palmitoiletanolamida (PEA), que ajuda a regular a agressividade e a irritabilidade e é um neuroprotetor que também possui ação analgésica e anti-inflamatória. Por isso, o suplemento também conta com trans-resveratrol, vitamina D e coenzima Q10, ingredientes essenciais para suporte neurológico, além de antocianinas de sementes de uva, que auxiliam na comunicação e desenvolvimento da fala.

Sobre o TEA
O dia 2 de abril é o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, e o mês de abril é conhecido como o “Abril Azul”. Cerca de 70 milhões de pessoas possuem Transtorno do Espectro Autista, em todo o mundo, segundo pesquisa divulgada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2024. No Brasil, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) realizou seu primeiro levantamento sobre o tema no Censo, em 2022, que ainda não teve seus dados divulgados ao público.

Observa-se um aumento exponencial do autismo, segundo estudo do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos de 2020, revela que 1 a cada 36 crianças americanas com menos de 8 anos têm autismo, contra 1 em 150 crianças há 20 anos.

 

 

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