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Política Sem avanço com o projeto de lei das Fake News, Planalto quer priorizar taxação de big techs

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Equipe econômica abriu quatro frentes de investida sobre o assunto. Uma delas diz respeito ao pagamento pelo uso de rede de telefonia, chamado de "fair share"

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Há um sentimento de decepção pelo inexpressivo impacto político do programa, comandado pelo chefe da Casa Civil, Rui Costa. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

No momento em que o PL (projeto de lei) das Fake News está parado no Congresso Nacional, o Palácio do Planalto busca um caminho alternativo para taxar as grandes plataformas digitais, chamadas de big techs.

Por isso, a equipe econômica abriu quatro frentes de investida sobre o assunto. Uma delas diz respeito ao pagamento pelo uso de rede de telefonia, chamado de “fair share”.

Na prática, essa frente estabelece que as big techs paguem uma parte da infraestrutura da internet, como as redes 5G e as fibras óticas. Atualmente, o pagamento dessa infraestrutura é feito integralmente pelas empresas de telecomunicação.

Outra via prevê a remuneração pelo conteúdo jornalístico utilizado por provedores. O dinheiro seria destinado para um fundo para fomentar o jornalismo de grupos sub-representados. Também está em estudo a cobrança para serviços de streaming (vídeo sob demanda).

Há ainda a proposta sobre o combate à erosão da base tributária e à transferência de lucros, chamado de BEPS. Atualmente, grande parte das big techs não pagam impostos onde realizam receitas, mas em países com alíquota menor.

Por isso, a equipe econômica abriu quatro frentes de investida sobre o assunto. Uma delas diz respeito ao pagamento pelo uso de rede de telefonia, chamado de “fair share”.

Na prática, essa frente estabelece que as big techs paguem uma parte da infraestrutura da internet, como as redes 5G e as fibras óticas. Atualmente, o pagamento dessa infraestrutura é feito integralmente pelas empresas de telecomunicação.

Outra via prevê a remuneração pelo conteúdo jornalístico utilizado por provedores. O dinheiro seria destinado para um fundo para fomentar o jornalismo de grupos sub-representados. Também está em estudo a cobrança para serviços de streaming (vídeo sob demanda).

Há ainda a proposta sobre o combate à erosão da base tributária e à transferência de lucros, chamado de BEPS. Atualmente, grande parte das big techs não pagam impostos onde realizam receitas, mas em países com alíquota menor.

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