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Brasil Sem citar nomes, o presidente Michel Temer disse que candidatos à Presidência da República “mais extremados” enfrentarão dificuldades nas eleições de 2018

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Ano passado, a transformação da CGU de órgão da Presidência em ministério pelo presidente Michel Temer foi alvo de uma série de polêmicas. (Foto: Alan Santos/PR)

O presidente Michel Temer descreveu na sexta-feira (22), em café da manhã com jornalistas no Palácio da Alvorada, o cenário que prevê na disputa presidencial de 2018.

Sem citar nomes, disse que candidatos “mais extremados” enfrentarão dificuldades. “Haverá candidatos mais extremados e um candidato de centro. O que as pessoas querem é uma política de resultados. E, quando se fala em política de resultados, o que as pessoas querem é alguém moderado, alguém que saiba compor as várias correntes políticas do País, alguém que não seja guiado por um certo mal-estar”, disse. “Acho que os que se extremarem, tenho impressão de que terão dificuldade.”

Apesar da baixa popularidade, Temer disse acreditar que seu governo será um cabo eleitoral “substancioso” na eleição. Ele afirmou ainda que só apoiará o candidato que defender o legado das reformas. Temer admitiu que as denúncias de corrupção prejudicaram “muito” o governo e sua popularidade, mas disse que a situação vai mudar até a eleição. “Seja o [ministro da Fazenda, Henrique] Meirelles, seja quem for, nós, em março, abril, maio, junho, julho, agosto, que é época eleitoral, o governo estará sendo reconhecido pelo desmascaramento daqueles que se mascararam para urdir o que urdiram. Vamos ser eleitores substanciosos.”

Temer quer um candidato único dos partidos que integram a base aliada para defender o legado de seu governo, principalmente na área econômica. Hoje, disputam o posto o ministro da Fazenda e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). Ladeado por Meirelles, o presidente disse que aquele que for contra as reformas “não terá o apoio total do eleitorado”. “Evidentemente, não poderá ter o apoio do governo. Se ele está se opondo ao que o governo fez, como é que governo vai apoiá-lo?”.

Outros assuntos

Bem-humorado, Temer fez piada com o baixo índice de popularidade. “Eu quero dizer que a nossa popularidade aumentou 100%. Foi de 3% para 6%”, brinca o presidente Temer.  Falou também sobre as ações de governo, e destacou a aprovação do teto de gastos, Reforma Trabalhista. “Quando você procura o populismo, você se enjaula, porque você quer se reeleger, quer alguma coisa dessa natureza, então você, com medo de praticar certos atos indispensáveis para o Brasil. E com isto, vocês vejam o que aconteceu com a inflação, vejam o que aconteceu com os juros, não preciso repetir aqui, vejam o que aconteceu com todos os índices extremamente favoráveis neste ano e meio de governo”, lembrou.

O presidente anunciou que o governo vai editar na semana que vem uma medida provisória para reduzir a idade mínima para o saque de recursos do PIS/Pasep. O saque passará a ser permitido a partir dos 60 anos, para homens e mulheres. E mais uma vez Temer teve de explicar os efeitos da conversa gravada pelo empresário e delator Joesley Batista. De noite no Palácio do Jaburu.

“Essa questão da corrupção prejudicou muito o governo. E prejudica muito a popularidade, porque uma pesquisa que eu pedi em caráter particular revela que as pessoas têm vergonha de dizer, embora na verdade aprovem o governo, aprovem o que o governo está fazendo, elas têm um certo pudor. Dizem, ‘poxa, governo corrupto, todo mundo é corrupto’, a classe política etc. Então, cai a popularidade”, disse.

Mais uma vez, o principal recado de Temer foi a urgência para aprovar a reforma da Previdência. Ele disse que o controle da inflação e a saída da recessão podem ser prejudicados sem a reforma. E que pretende continuar o trabalho de convencimento de deputados durante o mês de janeiro para que, em fevereiro, na volta do recesso do Congresso, a reforma possa ser votada e aprovada.

“A ideia é que se mantenha na pauta. Se não conseguir, digo eu, paciência. Mas eu não quero ser pessimista não. Eu sou otimista. Acho que a esta altura já está havendo esclarecimentos mais variados que levarão os colegas, amigos parlamentares, à convicção de que vale a pena aprovar a reforma da previdência”, ressaltou.

 

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