Rainha das passarelas na década de 1980, Luiza Brunet se tornou uma das modelos mais conhecidas do Brasil. Com a fama, se aventurou em outras áreas, revelando a faceta de empresária e atriz.
Agora, ela volta a exercitar o lado artístico em “Velho Chico”, na pele da prostituta Madá, que tem a missão de ajudar Afrânio (Antonio Fagundes) a superar uma crise com Iolanda (Christiane Torloni). “Ela não é a pedra no caminho dos dois, é uma confidente. Na verdade, a Madá vai mostrar que existe muito amor entre eles”, diz ela.
Motivação.
Sem atuar em uma novela desde “Anjo Mau” (1997-1998) – depois disso, ela fez apenas participações interpretando a si mesma –, Luiza conta que o desafio de viver uma mulher tão forte, ousada e diferente de tudo o que ela já fez foi a motivação para aceitar o convite para “Chico”.
“Quando li o texto, achei espetacular”, valoriza ela, que tem em comum com Madá a força da personagem.
Força, aliás, é o que Luiza exibe ao dividir a tela com Fagundes, que ela define como um “monstro sagrado”: “Conheço a Christiane, o Fagundes, sempre fui admiradora de ambos. Dividir as cenas com ele é um grande privilégio para mim”.
A alegria fica ainda maior por saber que o convite para a novela partiu do diretor Luiz Fernando Carvalho, com quem a atriz fez o quadro “Helen Palmer em Correio Feminino”, do “Fantástico”, em 2013. “Ele tem uma sensibilidade à flor da pele. É difícil não se apaixonar por um profissional tão competente”, elogia.
Tudo em cima.
Aos 54 anos, Luiza chama a atenção pela ótima forma, de dar inveja a muitas novinhas. “Sempre cuidei do corpo. Mas acho que a genética foi minha aliada”, minimiza ela, que se exercita regularmente. “Mas pouco. Faço tratamento estético e massagem, assim vou enganando o tempo. Minha maior preocupação é a saúde de dentro para fora.”
E, aos fãs da atriz, ela torce para que a próxima novela não demore outros 16 anos. “Se houver outras oportunidades, agarrarei. Gosto de desafios, de me sentir viva, brilhante!”. (DSP)