Depois da fracassada tentativa de desestabilizar o presidente Jair Bolsonaro, determinando a abertura de uma CPI no Senado, agora ministros de um desacreditado STF, alinhados ao golpe, tentam abrir um flanco de discórdia dentro das Forças Armadas. O quase ex-ministro Marco Aurélio Mello (deixa o tribunal em breve, depois de nomeado em 1990 pelo seu primo-irmão, Fernando Collor de Mello), mostrou que, ao mesmo tempo em que não consegue despachar o volume de processos empilhados em seu gabinete, encontra tempo para mostrar que não existem limites para os Supremos ministros palpitarem em seara que não lhes diz respeito, ao afirmar que “o sentimento é de perplexidade” diante a decisão do Exército, anunciada nesta tarde, de livrar o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello de qualquer punição por comparecer a um ato público com o presidente Jair Bolsonaro. O ministro, que convive num STF onde não há nenhum respeito à hierarquia das leis, justamente afirmou que a postura do Exército, abre um “preocupante precedente” e contraria princípios fundamentais para as Forças Armadas, lembrando que “aprende-se que disciplina e hierarquia são a medula óssea das Forças Armadas. Nesta ordem, disciplina e hierarquia”.
Invasão de competência tem remédio, segundo jurista
Chega a ser cansativo, mas convém lembrar o jurista Ives Gandra Martins, jurista, advogado, professor e escritor brasileiro, professor emérito da Faculdade de Direito da Universidade Mackenzie e membro da Academia Brasileira de Filosofia, que participou processo constituinte, a convite de parlamentares eleitos em 1986. Ao referir-se à circunstância em que um poder passa a atropelar outro, sob a luz da Constituição:
“Minha interpretação, há 31 anos, manifestada para alunos da universidade, em livros, conferências, artigos jornalísticos, rádio e televisão é que NO CAPÍTULO 142, PARA A DEFESA DA DEMOCRACIA, DO ESTADO E DE SUAS INSTITUIÇÕES, se um Poder sentir-se atropelado por outro, poderá solicitar às Forças Armadas que ajam como Poder Moderador para repor, NAQUELE PONTO, A LEI E A ORDEM, se esta, realmente, tiver sido ferida pelo Poder em conflito com o postulante.”
Tite agora defende a ciência: é contra a Copa América
Tite, o festejado treinador da Seleção Brasileira que recusa o cumprimento do presidente Jair Bolsonaro, mas não tem constrangimento em sentar para conversas com notórios ladrões como Lula, agora resolveu defender a ciência sob a ótica da esquerda: apóia o Brasileirão da série A, com 380 jogos, série B com outros 380 jogos, Série D com 518 jogos, Copa do Brasil com 120 jogos, e Copa do Nordeste com 72 jogos. Mas é contra a Copa América com 26 jogos, por entender que aumentará o número de mortes por Covid no Brasil!
Por conta desse alinhamento, Tite deu a entender que é possível que a seleção brasileira não dispute a Copa América, marcada para começar no país a partir do dia 13. Um detalhe: foi a rede SBT que comprou todos os direitos de transmissão da Copa América. Na verdade, trata-se de uma saída como vítima politica para o técnico que ao que se sabe, já estaria quase demitido pela CBF.