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Sem recuar

Klaus Schwab, criador do Fórum Social Mundial. (Foto: Reprodução)

Em uma das salas do Palácio Piratini começa a ser redigida a Agenda para o Consenso. Ponto de partida para o pacto, sobre o qual o governador Eduardo Leite fala insistentemente.

Entendimento possível

O Pacto de Moncloa, que permitiu a redemocratização da Espanha, é lembrado em vários países, quando há tentativa de aproximação. Foi assinado a 25 de outubro de 1977 por partidos políticos, sindicatos e empresários que ninguém imaginava poderiam sentar numa mesa porque as rivalidades se estendiam por décadas. O nome remete ao Palacio de la Moncloa, sede do governo espanhol, em Madri, onde ocorreu a assinatura.

Em conversas na Assembleia Legislativa, desde a semana passada, Moncloa passou a ser repetido várias vezes.

Em busca

Uma semana após a posse, o site do governo do Estado (rs.gov.br) ainda não registra a lista dos secretários e seus substitutos.

Incontestável

O ministro da Economia, Paulo Guedes, segue com a camiseta número 9 do time. Os antecessores preferiam ficar na meia cancha. Ontem, Guedes atirou forte no ângulo superior: “Bancos públicos se perderam em falcatruas para ajudar amigos do rei”.

Tamanho do prejuízo

A esperança é que se abra a contabilidade e os contribuintes de impostos fiquem sabendo quanto de dinheiro público se destina a Organizações Não Governamentais. Na sequência, o cronograma dos projetos e a prestação de contas. Tudo isso ficou muito nebuloso ao longo de anos.

Atrás do capital

O presidente Jair Bolsonaro fará sua estreia na Europa como uma das atrações do Fórum Econômico Mundial. No dia 22 deste mês, em Davos, Suíça, falará para mais de mil empresários.

Em 1971, o Fórum surgiu por iniciativa de Klaus Schwab, que era professor de Política Empresarial na Universidade de Genebra. Reúne todos os anos políticos, intelectuais e jornalistas para discutir as questões globais mais urgentes, incluindo saúde e meio-ambiente. A previsão é de comparecerão 250 presidentes e chefes de governo.

Tesoura funciona

Não é preciso pesquisar muito para descobrir o motivo da queda de qualidade. De 2001 a 2014, o Ministério dos Transportes reservava 9 bilhões e 700 milhões anuais para a manutenção de rodovias federais. Começou a cair e, no ano passado, ficou em 7 bilhões.

Se não fosse a cobrança de pedágios, BR passaria a significar Buraqueira Ruinosa.

Efeito cascata

Rodovias em más condições provocam aumento no custo dos fretes, o que se reflete no preço dos produtos e no bolso dos consumidores.

Só ameaçam

Deu no site da Câmara: “Deputados avaliam possibilidade de reforma da Previdência.”

Fazem isso há, no mínimo, 30 anos.

Desleixo

A Autoridade de Governança do Legado Olímpico, do Rio de Janeiro, tem ainda 91 funcionários na folha de pagamentos do governo federal e entrará na peneira das demissões.

Perdida na poeira dos gastos

Criada logo após a Olimpíada de 2016, a Autoridade do Legado deveria tratar do reaproveitamento dos locais onde se realizaram as competições. A maioria está abandonada. Assessores do Palácio do Planalto acreditam que a existência da Autoridade foi esquecida e continuaria assim por muitos e muitos anos.

Forçado a mudar

A maioridade penal na Argentina é de 16 anos. O aliciamento de menores é tão grande que o governo tentará baixar para 15 anos no caso de crimes graves.

Há 25 anos

A 8 de janeiro de 1994, os jornais divulgaram: “A inflação gerou para o sistema financeiro receita adicional de 17 bilhões de dólares em 1993. O Banco Central ficou com 14 bilhões de dólares e os privados e oficiais com 3 bilhões de dólares. O governo usou o dinheiro do Banco Central para cobrir seu déficit.”

A inflação de 1993 atingiu 2.477 por cento. Alguns sempre ganham quando os números se tornam estratosféricos.

Próxima atração

Com governos iniciando, vem aí nova safra de slogans.

 

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