Segunda-feira, 03 de março de 2025
Por Redação O Sul | 3 de março de 2025
Roupas de Power Rangers, padre, Chapolin e "cena do crime" foram usadas em ações nos últimos dias na capital paulista.
Foto: Seg. Pública SP/DivulgaçãoOs agentes da Polícia Civil que se infiltram fantasiados entre os foliões para prender suspeitos de crimes nos blocos de carnaval – principalmente furtos de celulares – trocam de fantasia todos os dias para não serem reconhecidos. Segundo apurado, cerca de 50 agentes, que atuam em esquema de rodízio, estão trabalhando disfarçados durante o evento na capital paulista.
Questionada, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) não comentou sobre os números, mas confirmou que as fantasias nunca são repetidas. A pasta ainda informou que a Polícia Civil mobilizou efetivo da maioria das unidades que operam na capital para agir durante os dias de carnaval.
No sábado (1°), chamou a atenção dos foliões a ação de seis policias fantasiados de Power Rangers conduzindo preso um homem com sete celulares que teriam sido roubados em um bloco de carnaval nas proximidades do Parque Ibirapuera, na zona sul da capital. Um segundo suspeito conseguiu fugir no meio da multidão. De acordo com a polícia, os agentes foram até o local onde o suspeito estava hospedado e apreenderam mais quatro celulares furtados.
Os policiais estavam vestidos com fantasias de diferentes cores, como ocorre na conhecida série americana. No dia 24 de fevereiro, na região da Consolação, um padre e um Chapolin Colorado – personagem da série televisiva mexicana – prenderam um homem em meio a um bloco de pré-carnaval. Eram policiais disfarçados. O suspeito estava com seis celulares furtados.
Já neste domingo (2), uma policial civil usando como fantasia as faixas nas cores amarela e preta, usadas para que demarcar os locais de crimes, participou da prisão de um suspeito.
Este é o segundo ano em que a Polícia Civil utiliza policiais disfarçados, infiltrados entre os foliões nos bloquinhos de carnaval, para prender criminosos. No ano passado, a estratégia não foi tão divulgada e nem chegou a ser percebida pelos foliões.
(Estadão Conteúdo)