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Semana definirá se Haddad administra a economia ou é um poste de Lula

Semana será decisiva para testar a autonomia do ministro Haddad. (Foto: Agência Brasil)

O PT e o presidente Lula erram o alvo ao criticar a independência do Banco Central. Hoje, a causa da instabilidade econômica, está na falta de autonomia do ministro da Fazenda Fernando Haddad, visto pelo mercado como um mero “poste” de Lula.

Em carta enviada ao ministro Haddad, o presidente do Banco Central afirma que os juros reais igualaram o nível do 3º trimestre de 2015, quando atingiram 7,8%. As taxas são corrigidas pela inflação. O percentual foi alcançado no final de 2022 e deve se manter no mesmo patamar no 1º trimestre de 2023.

A estimativa, na carta que o presidente do BC, Roberto Campos Neto, encaminhou em 10 de janeiro ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, explica o estouro da meta de inflação no ano passado.

Estimativas para 2023

O cálculo dos juros reais indica pico de 9,4% em junho de 2023. O levantamento foi feito pelo economista Alex Agostini, da agência de risco Austin Rating, a pedido do portal Poder 360. Os juros, segundo a análise, devem começar a cair a partir do 3º trimestre deste ano e atingir 5,3% em fevereiro de 2025.

O juro real já foi de -1,3%no final de 2020, governo de Jair Bolsonaro. Com o surgimento do fantasma de Lula – descondenado em abril de 2021 – no cenário político, o mercado passou a reagir negativamente, e houve de lá para cá, um crescimento dos juros de 9,1 pontos percentuais na taxa real, o que representa a maior alta dentro do regime de metas de inflação.

Esta semana será decisiva para testar a força do ministro Haddad na Fazenda. Terça-feira termina a vigência Medida Provisória da desoneração – imposto sobre o Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) – nos combustíveis. Haddad defende o retorno da desoneração dos combustíveis e Lula é contra.

Projetos querem barrar empréstimo do BNDES para o exterior

Pelo menos três projetos de lei na Câmara dos Deputados propõem barrar empréstimos do BNDES para outros países. De 1998 a 2016, o BNDES financiou 90 obras no exterior. Foram 140 contratos com 15 países — a maioria teve início depois da chegada de Lula à Presidência, em 2003. O valor total é de US$ 11 bilhões. Desta lista de beneficiados, três países deram calote: Cuba, Venezuela e Moçambique e existem dívidas em execução da Argentina, Equador, Gana, Guatemala, República Dominicana, Honduras e Costa Rica.

Dia de trabalho na Fronteira Oeste

O domingo foi de trabalho para o governador Eduardo Leite. Ele esteve em Alegrete, na Fronteira Oeste, iniciado logo na chegada, no Aeroporto Municipal Gaudêncio Ramos, e na inauguração e vistoria em obras de infraestrutura rodoviária que receberam recursos do Estado. As ações realizadas no município somam mais de R$ 65 milhões em investimentos do Tesouro por meio dos programas Avançar nos Transportes e Pavimenta. Depois, ciceroneado pelo líder do governo, deputado Frederico Antunes, Eduardo Leite participou de uma agenda de vistoria em diversas obras viárias em Uruguaiana.

Demagogia baiana no caso

O governo baiano anunciou que “vai atuar no caso dos trabalhadores resgatados em condição análoga à escravidão no RS”, já que entre as cerca de 200 vitimas, a maioria são baianos, e quer participar da investigação aberta. Porém, o caso já vem merecendo uma rigorosa investigação do Ministério Publico do Trabalho. Mas o governo baiano precisa antes, criar melhores ofertas e condições para que seus trabalhadores não precisem sair do estado, atravessando o país atraídos por ofertas degradantes de trabalho.

MDB quer descolar Tebet das tropelias de Lula

Em campanha para resgatar sua imagem, o MDB prepara para série de ações, a começar por um filme destinado desmentir narrativa de que o impeachment de Dilma Roussef foi um “golpe”. O outro movimento do partido, será afastar a ministra Simone Tebet das polêmicas de Lula, preservando-a como alternativa do partido para a eleição em 2026.

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