Sexta-feira, 07 de fevereiro de 2025
Por Redação O Sul | 24 de agosto de 2017
A 11ª Bienal Internacional de Artes do Mercosul vai trazer no primeiro semestre de 2018 o conceito de “Triângulo do Atlântico”. Para explicar melhor sobre as memórias dos diversos eventos que constituíram o Novo Mundo aos membros do conselho, diretores e apoiadores do evento, o Seminário Internacional – Lugares da Memória no Triângulo Atlântico será realizado entre hoje e amanhã no auditório 1 da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da Ufrgs, na Capital.
A abertura oficial do Seminário ocorreu às 14h30 desta quinta-feira na presença do diretor presidente da Fundação Bienal do Mercosul, Prof. Gilberto Schwartsmann, da pró-reitora de extensão da Ufrgs, Sandra de Deus e o coordenador do encontro, José Rivair Macedo. Conforme o último, o evento preparatório discutirá os diferentes lugares da memória como museus, monumentos, sítios arqueológicos, tradição oral, festas e rituais das culturas negras, por especialistas africanos e brasileiros do Cone Sul.
Para a execução de projetos bem sucedidos a partir do tema escolhido para a próxima Bienal, segundo Gilberto Schwartsamnn, é exigido esforços de diversas pessoas envolvidas. “A escolha do conceito não foi casual. A arte africana está presente no nosso dia a dia e analisar mais profundamente o tema contribui com a sociedade”, explica o diretor presidente da Fundação. Ele, junto com organizadores, quer aprofundar conhecimentos sobre a cultura negra, normalmente enfrentados com superficialidade.
“Como mulher e como negra estou aqui para incentivar o debate deste tema abrangente”, ressalta a pró-reitora de extensão da Ufrgs, Sandra de Deus, que acredita na parceria entre a Universidade e a Fundação Bienal do Mercosul para a realização de conversas sobre a interculturalidade e negritude dentro das instalações.
A 11ª Bienal está agendada entre os dias 06 de abril e 05 de junho de 2018 em Porto Alegre.