Quarta-feira, 05 de março de 2025
Por Flavio Pereira | 5 de março de 2025
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O senador Hamilton Mourão reagiu ao movimento dos partidos de esquerda para apreender o passaporte do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Para o senador, “os adoradores das Gretas, DiCaprio, Cuba, Nicarágua, Venezuela etc; agora querem defender nossa ‘soberania’ acusando o Deputado Eduardo Bolsonaro de atentar contra a mesma.”
Mourão resume esse movimento: “A hipocrisia da esquerda não tem limites!!!”
Jair Bolsonaro: o que está por trás do plano para apreender o passaporte de Eduardo Bolsonaro
O ex-presidente Jair Bolsonaro avalia o que está por trás do plano da oposição de apreender o passaporte do deputado federal Eduardo Bolsonaro: “A possível apreensão do passaporte do deputado Eduardo Bolsonaro visa criar constrangimento, ou instruir ação judicial para impedi-lo de assumir a Comissão de Relações Exteriores”.
Bolsonaro lembra que, por essa Comissão passarão 37 memorandos/acordos assinados com a China por ocasião do G-20 no Brasil; Empréstimo do CDB para o BNDES, em moeda Chinesa, no montante de 5 bilhões de Renminb (nome oficial da moeda chinesa); Tecnologia nuclear; Telecomunicações satelital; Cooperação na economia digital; Desenvolvimento sustentável da mineração; Secom e grupo de mídia da China, sendo este um bom momento para se discutir soberania e crime de lesa pátria.
Desassoreamento do Sinos em São Leopoldo: prioridade do prefeito Heliomar Franco
Tema prioritário para o prefeito de São Leopoldo, Heliomar Franco, o projeto de desassoreamento em ponto crítico do Rio dos Sinos já teve uma audiência pública realizada na Câmara dos Vereadores para avaliar a manutenção no sistema de contenção de cheias do município. O foco é agilizar o desassoreamento do Sinos, numa ação de prevenção às cheias que deve começar nos próximos dias. Há um trecho crítico do rio, onde se formaram ilhas com vegetação, o que reduz a profundidade e coloca a região vulnerável a novas cheias.
Governador da Bahia diz que violência não é só na Bahia
Ao justificar os altos índices de violência na Bahia, – os 10 municípios brasileiros com as maiores taxas de homicídios por 100 mil habitantes, sete estão na Bahia – atribuindo-o a um problema nacional, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) citou outros estados como Rio de Janeiro, Minas Gerais e Goiás como exemplo do problema.
Ronaldo Caiado reage: “Aqui bandido não se cria”
O governador de Goiás reagiu à menção por Jerônimo Rodrigues do seu Estado nesse rol de regiões violentas: “Aqui não, Jerônimo. Aqui bandido não se cria. Aqui em Goiás é segurança plena. Olha, eu vou lhe dar suas sugestões. Primeiro, deixa a sua polícia trabalhar. Segundo: se tiver difícil, chama o Caiado e me dá o comando por seis meses, que eu vou devolver a Bahia aos baianos.”
Lembrando Roberto Campos: “Se inflação é expansão monetária, então o culpado é o governo”
Neste momento em que usando um discurso eleitoral, o presidente Lula percorre o Brasil culpando os empreendedores pela alta da inflação, soa cada vez mais atual, uma entrevista concedida pelo embaixador Roberto Campos, ex-ministro do governo Castelo Branco durante o Regime Militar, ao programa “Roda Viva” da TV Cultura de São Paulo em 1991. Na época deputado federal, Roberto Campos (1917-2002 – avô do então presidente do Banco Central Roberto Campos Neto) disse que a causa da inflação é resultado de decisões do governo e não de ações de empresários. Uma aula: “Essa mentalidade antiempresarial deriva e uma definição errônea da inflação. O Cruzado treinou a população brasileira para acreditar que inflação é alta de preços. Não é. Alta de preços é resultado. Inflação é expansão monetária. Dai, um número de consequências grandes surge. Se inflação é alta de preços, então o culpado é o empresário, que faz a alta de preços. Mas se inflação é expansão monetária então, o culpado é o governo. Veja que a mudança da definição cria uma cultura antiempresarial.”
“O empresário é um recurso natural raríssimo”
Segundo Roberto Campos, a cultura antiempresarial implantada no país gera uma limitação do desenvolvimento: “Hoje existe no Brasil uma cultura antiempresarial. Eu acho isso gravíssimo. Porque dos vários ‘ários’ que nós temos por ai, o operário, o funcionário, o missionário realmente importante é o empresário: operário todos podemos ser: funcionários, todos queremos ser. Missionários são uteis, mas eles falam na vida do além-túmulo, e nós queremos a vida corrente. O dínamo da sociedade é o empresário. Isto é um recurso natural raríssimo”, afirmou.
(Instagram: @flaviorrpereira)
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.