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Senador Ireneu Orth pede que Senado Federal abra processos de impeachment contra ministros do STF

Senador gaúcho Ireneu Orth defendeu, da tribuna, abertura de processos de impeachment contra ministros do STF. (Foto: Senado Federal)

O senador gaúcho Ireneu Orth (PP-RS) defendeu a abertura dos processos de impeachment contra ministros do STF que estão paralisados na Casa. Segundo ele, “as decisões do STF demonstram interferência nos Poderes Legislativo e do Executivo”, mencionando ainda aos “que configuram censura prévia e ameaçam a liberdade de expressão garantida pela Constituição. Orth falou da tribuna do Senado:

“Apesar da gravidade das acusações, esses requerimentos [de impeachment] ainda não tiveram o devido encaminhamento. Que o Senado Federal tome medidas assertivas para investigar e, se necessário, e necessário, agir conforme o mérito dos pedidos de impeachment que se encontram sob nossa responsabilidade, certamente engavetados em alguma das gavetas do Senado. A população brasileira merece uma resposta que reafirme o compromisso de nossas instituições com a justiça e a democracia”.

Senador Mourão denuncia “falta de isenção” do ministro Zanin, do STF

Ontem, no seu perfil do X (antigo Twitter), o senador Hamilton Mourão criticou a decisão do ministro Zanin, do STF, afirmando que “o governo Lula fere a democracia e o equilíbrio entre os poderes ao judicializar questões políticas para impor sua vontade.
Pior que isso, mostra absoluto descaso com a manutenção de empregos e a sobrevivência dos pequenos e médios municípios. Não cabe um 3º turno de discussão sobre a temática da desoneração da folha de pagamento!” Segundo o senador, “a decisão monocrática do ministro Zanin demonstra claramente sua falta de isenção e sua opção por desrespeitar o Parlamento brasileiro.”

Recado perigoso pode ser tiro no pé

O “recado” dado pelo governo, retaliando o deputado Kaká D’Avila (PSDB) ao demitir ocupantes de cargos de confiança indicados por ele, por abrir seu voto contra o projeto de aumento do ICMS, repercutiu negativamente entre colegas da base, e mesmo da oposição. A primeira lembrança que ocorre aos deputados, é o fato da CPI da CEEE Equatorial, que pode trazer um debate politico desgastante para o governo, depender de apenas uma assinatura para ser instalada.

Continua a limpeza na folha corrida de caciques

A Procuradoria da República pediu que o ministro Edson Fachin arquive inquérito aberto na Operação Lava-Jato, em 2017, para apurar o pagamento de propinas da Odebrecht para Renan Calheiros e Romero Jucá.

Beth Colombo é “coringa” na política de Canoas

Ao deixar se fora do seu primeiro escalão a ex-secretária da Educação Beth Colombo (Republicanos), o prefeito de Canoas Jairo Jorge sinalizou que ela, tida como sua “coringa”, será guardada como alternativa para a candidatura de vice-prefeita. Jairo aprendeu a lição sobre a importância de escolher um vice de confiança, depois dos percalços que vem tendo com o atual vice-prefeito, Nedy de Vargas.

Reunião de ex-governadores

Sete ex-governadores estiveram ontem com Alceu Collares (PDT),que governou o estado (eleito em 1990). O encontro, organizado por Jair Soares, aconteceu na residência de Collares e contou com José Ivo Sartori (MDB), Germano Rigotto (MDB), Yeda Crusius (PSDB), Olívio Dutra (PT), Tarso Genro (PT), e Pedro Simon (MDB). Ausentes apenas Antonio Brito que reside em São Paulo, e Eduardo Leite, que embora esteja no governo, poderia ingressar no “sindicato” como ex-governador, eleito para o primeiro mandato em 2018.

Governo do Rio de Janeiro vai ao STF contra Regime de Recuperação Fiscal

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), ingressou nesta sexta-feira (26) com uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) para discutir todo o estoque da dívida do estado com a União, calculada atualmente em R$ 156,8 bilhões. Castro pediu uma liminar para suspender o pagamento até a repactuação do débito. O estado paga parcelas de cerca de R$ 800 milhões por mês ao governo federal e questiona:

“Temos a tese de que a União não tem capacidade jurídica de cobrança de juros. Ela não é uma instituição financeira, podendo só cobrar mora.”

Tragédia em Porto Alegre e repercussões políticas

Algumas versões tendenciosas plantadas no noticiário tentam a todo custo colar na gestão do prefeito de Porto Alegre Sebastião Melo a tragédia ocorrida ontem em Porto Alegre, onde 10 pessoas morreram no incêndio que destruiu uma pensão na avenida Farrapos. A pensão abrigavas pessoas pobres, beneficiadas pelo programa “Aluguel Social” da prefeitura. Alguns setores da política – e todos sabem quem são – conseguem festejar e trazer para o debate político, cadáveres que possam associar a adversários. Porém, o foco da questão está no alvará dos Bombeiros, o PPCI. No caso da Boate Kiss (2013), mencionado nos noticiários, o alvará vencido estava em processo de renovação. No caso do incêndio na sede Secretaria da Segurança Pública do estado (2021), não havia o alvará dos Bombeiros, tal como ontem na Pousada Garoa, da avenida Farrapos. A perícia técnica, ao final, dirá quais foram as causas do incêndio.

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