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Política Senador Renan Calheiros se recusa a fazer perguntas a médicos que defendem o uso da cloroquina e deixa sessão da CPI

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Relator Renan Calheiros vai ler seu parecer final em sessão da CPI. (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

O relator da CPI da Covid, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), se recusou a fazer perguntas a dois médicos defensores do uso da cloroquina em casos de covid-19, Ricardo Ariel Zimerman e Francisco Eduardo Cardoso Alves, que participam de uma audiência pública nesta sexta-feira no colegiado.

Calheiros chegou a deixar a sessão, o que gerou bate-boca com os senadores governistas. Mais cedo, o relator da CPI da Covid anunciou uma lista com 14 nomes de testemunhas que, agora, passam à condição de investigados pela comissão.

A relação inclui o atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, o antecessor, Eduardo Pazuello, e Ernesto Araújo, ex-ministro das Relações Internacionais.

Antes de deixar a sessão com os médicos defensores do tratamento precoce com drogas comprovadamente ineficazes, como cloroquina e ivermectina, Renan criticou a declaração presidente Jair Bolsonaro, que, em live, afirmou que a contaminação por covid é mais eficiente do que a vacina:

“Nós chegaremos sábado [19] provavelmente a meio milhão de mortes pela covid-19 no Brasil e continuamos a ouvir esse tipo de irresponsabilidade.”

Alves também é apontado como um dos autores da nota informativa do Ministério da Saúde que dava orientações sobre tratamento precoce da covid-19.

No início da sessão, o presidente da CPI da Covid, o senador Omar Aziz (PSD-AM) adiou a votação que avaliaria a convocação do governador do Rio, Cláudio Castro (PL) e do secretário de Saúde estadual, Alexandre Chieppe, para esta terça-feira (22).

Também seriam avaliados o pedido da quebra de sigilos das Organizações Sociais (OSs) responsáveis pela gestão de hospitais no Rio e o requerimento para que o ex-governador do Estado Wilson Witzel preste um novo depoimento, agora em sigilo — o que foi pedido por ele em sua oitiva, na quarta-feira (16).

É a segunda vez que o pedido de convocação de Castro será votado. A primeira foi quando o colegiado aprovou, no final de maio, a convocação do ex-governador Witzel e outros nove chefes de executivo estaduais.

O nome de Castro, que é próximo da família Bolsonaro, foi retirado após discussões em reunião secreta para fechar um acordo sobre a lista de requerimentos. O argumento é que ele não estava no cargo durante as operações da Polícia Federal.

Na quinta (17), Castro disse a jornalistas não ver motivos para ser convocado. Ele participou de uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e empresários do Rio, em um hotel na Barra da Tijuca:

“Eu particularmente não consigo entender o motivo de me chamar, mas vou respeitar a comissão.”

Caso seja convocado agora, Castro disse que ainda vai analisar se vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para não precisar ir à CPI ou poder ficar em silêncio, assim como já fizeram outros depoentes do colegiado.

“Eu vou conversar com os meus advogados, com a minha equipe, se eu devo recorrer ou não. Mas isso é uma avaliação pós ser ou não chamado.”

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