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Senadores indecisos explicam por que não se posicionaram ainda sobre a saída definitiva ou não de Dilma da presidência da República

Senadores indecisos ainda buscam respostas sobre o processo em andamento. (Foto: Freepik)

A menos de um mês do provável julgamento final do processo de impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff, senadores que ainda se dizem indecisos afirmam que o panorama político-econômico melhorou com a entrada do presidente interino Michel Temer, mas não se decidiram sobre uma posição definitiva.

Aliados de Dilma admitem não ter votos suficientes para evitar que o processo vá a julgamento final. São necessários 54 votos para que o impeachment seja aprovado. Na primeira votação, 55 senadores disseram sim.

Entre os que dizem ainda não ter tomado uma decisão, está o senador Eduardo Braga (PMDB-AM), ministro de Minas e Energia no governo Dilma. Para ele, no plano jurídico, não houve crime de responsabilidade, “mas o processo de impeachment também é político”.

Outro indeciso é Acir Gurgacz (PDT-RO), que votou pela abertura do processo. Ele disse que é uma “indelicadeza” ir para um julgamento com posicionamento já tomado. Seu partido é aliado do PT e recomenda que os parlamentares votem contra.

O senador Elmano Férrer (PTB-PI) disse que votou contra a abertura do processo de impeachment pela aliança que mantinha com o PT, mas afirmou que a entrada de Temer melhorou o diálogo do Planalto com o Congresso Nacional. (AG)

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