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Brasil Moraes diz em sabatina que nunca advogou para o PCC e nega plágio

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Alexandre de Moraes chega à sala de comissões para sabatina (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

Começou às 10h14min desta terça-feira (21) a sabatina na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado que apreciará o nome de Alexandre de Moraes para a vaga de ministro do STF (Supremo Tribunal Federal).

A oposição considera impossível barrar a nomeação de Moraes, indicado pelo presidente Michel Temer e licenciado do Ministério da Justiça. No entanto, pretende que o questionário seja extenso, com atenção a pontos polêmicos do currículo do sabatinado. O líder do governo no Congresso, Romero Jucá (PMDB-RR), disse esperar uma sabatina longa e politizada.

Na lista de tema que senadores oposicionistas devem abordar estão a filiação do indicado, até pouco tempo atrás, ao PSDB, a acusação de que ele copiou trechos da obra do jurista espanhol Francisco Rubio Llorente (1930-2016) e o fato de ele ter omitido o escritório de advocacia de sua mulher em declarações públicas de bens.

Também vão querer saber como ele pretende atuar como revisor das ações da Lava Jato, uma das atribuições do cargo.

Caso seja aprovada pela CCJ, a indicação de Alexandre de Moraes será apreciada pelo plenário do Senado. Esta segunda votação poderá acontecer ainda nesta terça.

Polêmico

O primeiro tema polêmico enfrentado por Moraes foi a acusação de que havia advogado para a façcão criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), o que ele negou e explicou.

“Não tenho absolutamente nada contra aqueles que são, que exercem a advocacia dentro das normas éticas e legais em relação a qualquer cliente, inclusive o PCC. Jamais fui advogado do PCC e de ninguém ligado ao PCC”, afirmou Moraes.

Quanto à denúncia de ter plagiado trechos da obra do jurista espanhol Francisco Rubio Llorente (1930-2016), ele disse que a história foi inventada por um candidato reprovado de concurso público, qualificou a reportagem que trouxe a história à tona como “maldosa” e disse que a viúva do autor foi “induzida pelo repórter” a se manifestar sobre a cópia.

“O próprio tribunal constitucional espanhol diz que o conteúdo citado é de decisões públicas”, afirmou. (Folhapress)

Acompanhe a transmissão:

 

https://www.youtube.com/watch?v=FYCGh3s5GR8

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