Sexta-feira, 27 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 25 de julho de 2019
Está aumentando o número de autoridades políticas apontadas pela Polícia Federal como vítimas de hackers. Durante as investigações, foram identificados dentre os celulares alvo os do presidentes da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), da procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, e do presidente so Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha.
Ao todo, mil linhas telefônicas foram invadidas. O presidente da República, Jair Bolsonaro, também teve a linha telefônica hackeada, conforme o Ministério da Justiça e Segurança Pública. Em nota, o Ministério disse que a situação está sendo tratada como questão nacional.
“Aparentemente, mil números telefônicos diferentes foram alvo desse mesmo modus operandi dessa quadrilha. Há possibilidade, ainda não temos uma identificação e nem começamos a fazer isso, mas há possibilidade de um número muito grande de possíveis vítimas desse mesmo tipo ataque que está sendo investigado agora”, disse o coordenador geral de Inteligência da PF, João Vianey Xavier Filho, explicando que os números telefônicos supostamente atacados ainda serão identificados para que os investigadores possam aferir a extensão exata dos ataques.
Leia a nota na íntegra:
“O Ministério da Justiça e Segurança Pública foi, por questão de segurança nacional, informado pela Polícia Federal de que aparelhos celulares utilizados pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro, foram alvos de ataques pelo grupo de hackers preso na última terça feira (23). Por questão de segurança nacional, o fato foi devidamente comunicado ao Presidente da República.”
O presidente comentou o caso em seu perfil no Twitter:
– Por questão de segurança nacional, fui informado pela Polícia Federal e @JusticaGovBR de que meus celulares foram invadidos pela quadrilha presa na terça, 23. Um tentado grave contra o Brasil e suas instituições. Que sejam duramente punidos! O Brasil não é mais terra sem lei.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) July 25, 2019