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Geral Sérgio Moro diz que não vai disputar a Presidência da República e que apoiará Caiado, Tarcísio ou Zema contra Lula em 2026

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A declaração ocorreu em entrevista à imprensa após o senador ter sido absolvido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

O senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) afirmou nessa quarta-feira (22) que não tem planos para disputar a Presidência em 2026, mas que apoiará um projeto para derrotar o PT. O ex-juiz da Lava Jato disse que estará ao lado de um dos governadores cotados para concorrer contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT): Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás, Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, ou Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais.

A declaração ocorreu em entrevista à imprensa após o senador ter sido absolvido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na noite de terça-feira (21). Segundo o ex-juiz federal da Operação Lava, a Corte Eleitoral fez um “julgamento técnico” e rejeitou acusações “falsas e mentirosas”.

Ao responder se disputaria o Planalto nas próximas eleições gerais, Moro argumentou que pretende focar no Senado e disse ter orgulho de integrar a Casa. “Não”, respondeu, questionado se voltaria a ser presidenciável. “Temos um plano no União Brasil com o governador Ronaldo Caiado. Meu plano em 2026 é apoiar um candidato”, prosseguiu.

Moro disse também que pretende continuar na oposição ao governo Lula e que deve apoiar um projeto contra o PT na próxima eleição. “Sempre fui e sempre serei oposição ao governo Lula.” “Em 2026, estarei defendendo um projeto para derrotar o PT. Tendo outros candidatos à frente para buscar a Presidência, como o governador Ronaldo Caiado, talvez o governador Tarcísio, talvez o governador Romeu Zema”, disse.

Em relação aos recentes embates entre o Legislativo e o Judiciário, o senador defendeu deixar de lado o que chamou de “espírito de revanchismo e a polarização exacerbada”.

Na entrevista, Moro disse que não tem falado com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas fez um agradecimento a ele pela tentativa de desmobilizar recursos do PL no processo.

“O presidente Bolsonaro e, diga-se, a bancada dos senadores do PL, pediram que não fosse interposto nenhum recurso ou que houvesse desistência. Infelizmente, lideranças locais, mais especificamente Paulo Martins e Fernando Giacobo, não acolheram o pedido do presidente Bolsonaro”, frisou Moro.

Moro disse que “boatos” sobre a sua cassação foram “exagerados” e chamou as acusações julgadas pelo TSE de “falsas e mentirosas”. “Os boatos sobre minha cassação eram exagerados. O TSE, ontem (terça), no julgamento unânime, técnico, independente, rejeitou as acusações falsas e mentirosas que foram feitas buscando a cassação do meu mandato.”

O senador relembrou o período em que atuou como juiz da Operação Lava Jato e afirmou que “durante quatro anos, a lei foi aplicada no País, mesmo frente a pessoas poderosas”. “Diziam que era impossível combater no Brasil a grande corrupção e acabar com a impunidade. E nós fizemos a Lava Jato, produto, sim, das instituições brasileiras, mas em relação ao qual eu tive uma participação relevante”, disse.

Na sequência, Moro recordou sua passagem no Ministério da Justiça de Bolsonaro e atribuiu uma queda no número de assassinatos à sua gestão. “Falavam que, se nós isolássemos as lideranças do crime organizado, iriam fazer com que o País ficasse de pernas para o ar. Pois bem, nós fizemos, isolamos as lideranças do PCC em presídios federais de segurança máxima, acabamos com a comunicação deles com o mundo externo não monitorado”, disse.

O senador também citou a sua vitória como senador, em 2022, e disse que havia sido aconselhado a disputar a eleição no Paraná para deputado federal. “Muita gente dizia que era impossível ser eleito naquele cenário de polarização entre Lula e Bolsonaro como candidato independente, mas fui lá com minha equipe e ganhamos a eleição”, afirmou. “O julgamento se insere nesse cenário. Muitos afirmavam que era impossível a preservação do meu mandato, que eram favas contadas.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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