Os servidores municipais da educação da Capital gaúcha decidiram deflagrar estado de greve durante assembleia geral on-line do Simpa (Sindicato dos Municipários de Porto Alegre).
Segundo o entidade, os servidores entendem que não é possível retomar as aulas presenciais no atual cenário, “em que a cidade enfrenta altos índices de contaminação, ocupação das UTIs e óbitos por Covid-19”.
O sindicato afirmou que é preciso garantir vacinação e total segurança sanitária nas instituições de ensino, como forma de proteger a saúde e a vida da comunidade escolar. Uma nova assembleia da categoria está marcada para segunda-feira (03), às 19h.
A assessoria jurídica do Simpa anunciou que foi protocolada petição do sindicato junto ao Tribunal de Justiça do RS a fim de manter os efeitos da decisão que suspendeu as aulas presenciais no município, independentemente da cor da bandeira utilizada pela classificação do governo do Estado, “uma vez que não houve mudança no atual quadro da pandemia que justifique alterações deste tipo”.
“Eduardo Leite mudou os critérios do sistema de distanciamento controlado a fim de burlar a decisão da Justiça e obrigar a volta presencial às aulas mesmo em um contexto de agravamento da pandemia no Rio Grande do Sul e em Porto Alegre. Na Capital, o prefeito Sebastião Melo impõe a reabertura das escolas mesmo sabendo que não há condições sanitárias seguras para isso”, afirmou o Simpa na quinta-feira (29).