Segunda-feira, 10 de março de 2025
Por Redação O Sul | 23 de novembro de 2015
Ainda sob os efeitos da manutenção, pelo Congresso, do veto da presidenta Dilma Rousseff ao aumento reivindicado, representantes dos servidores do Judiciário Federal buscam novo foco para a campanha salarial. Por seis votos, eles não conseguiram que a Casa derrubasse o veto ao reajuste médio de 56%. A possível saída será negociar o Projeto de Lei 2.648/2015, encaminhado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) à revelia da categoria, com conteúdo menor que projeto vetado.
A iniciativa do governo, e que tem apoio do STF, propõe reajuste de 12% sobre os valores dos vencimentos básicos e aumento do percentual da gratificação judiciária dos atuais 90% para 140% sobre os vencimentos, a serem implementados em oito parcelas semestrais, com reajuste total de 41,47%. A Fenajufe (Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal) reconheceu que a mobilização foi importante para que se chegasse ao resultado da votação, que quase derrubou o veto.
Por outro lado, a entidade apontou como lado negativo o fato de o STF não ter apoiado a causa. Em nota, a Fenajufe destacou que a postura da cúpula e da chefia do Judiciário “avalizou o veto ao reajuste e trabalhou em sintonia com o governo no rebaixamento da reivindicação de reposição efetiva das perdas salariais acumuladas”. (AD)