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Brasil Servidores públicos fizeram uma queixa contra o ministro da Economia, Paulo Guedes, na Comissão de Ética

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"O cara (funcionário público) virou um parasita e o dinheiro não está chegando no povo”, disse o ministro. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O ministro da Economia, Paulo Guedes, foi denunciado na Comissão de Ética da Presidência da República, nesta terça-feira (11), por ter comparado servidores públicos a parasitas. Autor da representação, o Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) pede ao colegiado que investigue se o ministro violou o Código de Conduta da Alta Administração Federal e o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.

Para o Fonacate, as “afirmações configuram desrespeito gratuito e desmedido a 12 milhões de servidores públicos” e não condizem “com o decoro do chefe de pasta que hoje congrega funções pertinentes à organização dos quadros de pessoal da Administração Pública”.

Dignidade
De acordo com a denúncia, Guedes praticou “assédio institucional inaceitável, tanto sob o ponto de vista da dignidade ou do decoro do cargo quanto sob a perspectiva deontológica” e tratou com desrespeito os 12 milhões de servidores públicos do País.

“Verifica-se que o denunciado declarou expressamente que direitos resguardados constitucionalmente a todo trabalhador brasileiro, inclusive para agentes públicos, como o direito à aposentadoria e ao salário digno, seriam as razões para a falta de recursos públicos. Ademais, sugeriu que a estabilidade conferida pela Constituição da República aos servidores públicos para a atuação independente e livre de pressões políticas seria desarrazoada”, diz a representação.

Privilégios
Na última sexta-feira (7), ao comentar a reformas administrativa proposta pelo governo federal, o economista criticou o reajuste anual dos servidores e afirmou que eles já têm privilégios, como estabilidade no emprego e “aposentadoria generosa”. “O hospedeiro está morrendo, o cara virou um parasita, o dinheiro não chega no povo e ele quer aumento automático”, declarou durante palestra na Escola Brasileira de Economia e Finanças da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EPGE), no Rio de Janeiro.

Nessa segunda, após a repercussão negativa da comparação, ele se desculpou pela declaração. Mas disse que sua fala foi retirada de contexto e que se expressou mal. A avaliação de parlamentares é que a declaração do ministro pode complicar a aprovação da reforma administrativa. O Fonacate reúne 32 entidades de carreiras exclusivas ao Estado nos poderes Executivo e Legislativo, além do Ministério Público, e representa 200 mil servidores.

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