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Sete candidatos disputam a prefeitura de Porto Alegre

(Foto: Divulgação)

Definido o retrato das candidaturas à prefeitura de Porto Alegre. Sebastião Melo (MDB) concorre à reeleição, com Betina Worm (PL) a vice. Maria do Rosário (PT) e Tamyres Filgueira (PSOL). Juliana Brizola (PDT) e Thiago Duarte (União Brasil). Felipe Camozzato (Novo) e Raqueli Baumbach. Partidos nanicos, sem representação na Câmara dos Deputados também apresentaram candidatos: Carlos Alan (PRTB), Fabiana Sanguiné (PSTU) e Luciano Schafer (UP).

Federação PSDB/Cidadania racha

O apoio do PSDB à chapa de Juliana Brizola (PDT) com o vice Thiago Duarte (União Brasil) à prefeitura rachou a Federação com o Cidadania, que anunciou apoio a Sebastião Melo. A convenção da Federação PSDB/Cidadania aprovou apoio à candidatura de Juliana Brizola, do PDT por 7×4. Os quatro votos contrários foram dados pela representação do Cidadania, que é minoritária na executiva.

De olho em 2026, governador muda o tom conciliador

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) promoveu nos últimos dias uma guinada no seu habitual discurso conciliador. De olho na eleição de 2026, onde poderá se apresentar para a disputa presidencial, ou para uma das vagas ao Senado, Eduardo Leite aumentou o discurso de cobranças ao Governo Federal no atendimento às demandas do Rio Grande do Sul. Uma série de entrevistas nos últimos dias marca essa nova estratégia mais agressiva do governador gaúcho, que se apresenta como um “radical de centro”.

Apenas três gaúchos assinam requerimento que pede que Maduro seja declarado “persona non grata”

Dos 32 deputados federais, a maioria do PL, que protocolaram sexta-feira na Câmara, pedido para que o presidente Lula (PT) saia de cima do muro, e considere o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, como “persona non grata” no Brasil, três assinaturas foram dadas por deputados da bancada gaúcha. Sanderson, Luciano Zucco e Bibo Nunes, todos do PL, subscreveram o pedido. Os deputados afirmam que a eleição presidencial na Venezuela foi fraudulenta e que a reeleição de Maduro “desafia a lógica e a estatística”. No documento, os parlamentares também argumentam que o Brasil deve adotar uma posição firme “em defesa dos direitos democráticos e dos direitos fundamentais”.

Wall Street Journal: “Lula ajuda o roubo de Maduro”

Em matéria desse domingo (4), o respeitado Wall Street Journal, maior jornal nos Estados Unidos por circulação comenta o lamentável apoio do presidente do Brasil à ditadura sanguinária de Nicolás Maduro na Venezuela, derrotada nas eleições populares. Alguns tópicos, em tradução livre: “o esquerdista de 78 anos passou a sua vida adulta apoiando Fidel Castro, ao mesmo tempo que afirmava preocupar-se profundamente com os direitos humanos e a democracia. Ele quase se safou disso. Mas agora ele está até o pescoço na defesa da ditadura militar de Nicolás Maduro enquanto o venezuelano tenta roubar uma eleição” e que “não há nada remotamente civilizado em colocar o objetivo da dominação ideológica acima das vidas de milhões de civis venezuelanos inocentes, como ele está a fazer.”

“Lula é fundador, ao lado de Fidel, do Fórum de São Paulo, que reúne latino-americanos comprometidos com o comunismo. É o equivalente moderno da Internacional Comunista, também conhecida como Comintern, organizada em 1919 para fazer a revolução mundial. Os seus membros opõem-se ao Estado de direito e acreditam na coordenação da tomada do poder por todos os meios necessários. Maduro concordou no ano passado com as eleições porque pensou que poderia roubá-las, tal como o regime roubou muitas eleições no passado. Ele presumiu que poderia sair alegando que os venezuelanos permanecem leais à revolução bolivariana. A oposição o enganou. Um exército de testemunhas contou os votos juntamente com testemunhas do partido socialista no poder. A oposição carregou imagens desses editais na web para todo o mundo ver.”

O WSJ diz ainda:

“É possível que Lula não queira se opor a uma eleição livre de verificação, em que um tribunal politizado tenha a palavra final, porque é assim que as coisas funcionam no Brasil. Seu sistema de votação eletrônica não fornece recibo em papel e não há como auditar uma eleição.”

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