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Política Sete dos nove militares do Gabinete de Segurança Institucional identificados nas imagens gravadas pelas câmeras de segurança do Planalto no dia 8 de janeiro atuaram na segurança de Bolsonaro em viagens presidenciais

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O passaporte de Bolsonaro foi apreendido no dia 8 de fevereiro, durante a Operação Tempus Veritatis. (Foto: Reprodução de TV)

Sete dos nove militares do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) identificados nas imagens gravadas pelas câmeras de segurança do Planalto no dia 8 de janeiro atuaram na segurança de Jair Bolsonaro em viagens presidenciais.

O capitão José Eduardo Natale, que aparece dando água aos invasores, acompanhou Bolsonaro a Juiz de Fora para o lançamento da campanha eleitoral dele, em agosto do ano passado. Ele também viajou à Rússia com o ex-presidente em fevereiro de 2022.

Na ocasião, Bolsonaro disse a Vladimir Putin que o Brasil era solidário à Rússia a poucos dias da invasão na Ucrânia. Responsável pelo “alerta laranja” na véspera do ataque golpista – o que reduziu o efetivo de defesa no Planalto –, o general Carlos Feitosa Rodrigues também estava na comitiva a Moscou.

As informações são do Portal da Transparência. O coronel Wanderli Baptista da Silva Jr. estava entre os seguranças enviados a Nova York (EUA) com Bolsonaro em setembro de 2022, quando o ex-presidente discursou na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) mirando a campanha eleitoral brasileira.

À Polícia Federal (PF), o ex-ministro do GSI Gonçalves Dias disse ter dado ao coronel Wanderli a ordem para prender os invasores orientados a deixar o andar presidencial. Dias foi demitido após as imagens mostrarem que ele não repreendeu os golpistas.

Alexandre Amorim, André Luiz Garcia Furtado, Alex Marcos Barbosa Santos e Laércio da Costa Jr. também viajaram com Bolsonaro. O coronel André Furtado acompanhou o ex-presidente em “motociata” em São José do Rio Preto em 24 de fevereiro de 2022, e o tenente Alex Marcos Barbosa, em “motociata” em Recife em 6 de agosto de 2022.

A discussão entre os ministros de Lula no dia 8 de janeiro, captada pelas câmeras de segurança do Planalto, girava em torno das responsabilidades sobre como se chegara àquela situação. Um dos presentes disse se lembrar que todos estavam irritados com o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, pela leniência dos militares com os acampados em frente ao QG do Exército.

Eles cobravam uma ação enérgica para prender os golpistas. Naquela noite, Lula autorizaria que a prisão fosse feita apenas na manhã seguinte, segundo contaram os generais Gonçalves Dias e Gustavo Dutra à PF.

Aliados de Cláudio Cajado (PP-BA) consideram pouco factível o prazo de Arthur Lira (PP-AL) para votar o novo marco fiscal em 10 de maio. A avaliação é que o deputado precisará de mais dez dias para reunir emendas e avaliar o texto enviado pelo Executivo.

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