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Economia Sete em cada dez brasileiros defendem a ampliação do programa Bolsa Família

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O principal programa de transferência do governo atende 20,7 milhões de famílias em 5.570 cidades. (Foto: EBC)

Pesquisa Datafolha divulgada nesta semana indica que sete em cada dez brasileiros aprovam a expansão de programas de transferência de renda, como o Bolsa Família. Por outro lado, um a cada dez acha que essa classe de benefícios deveria ser reduzida.

Veja a seguir o resultado:

— Programas como o Bolsa Família deveriam ser ampliados, diminuídos ou extintos?

* Ampliados: 71% dos entrevistados
* Diminuídos: 16% dos entrevistados
* Extinto: 10% dos entrevistados
* Não opinaram: 3% dos entrevistados

A pesquisa ouviu 2.002 pessoas em idade superior a 16 anos residentes de 113 municípios de todas as regiões do País. As entrevistas foram feitas entre 12 e 13 de dezembro. O resultado possui uma margem de erro de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, e tem nível de confiança de 95%.

O Datafolha também perguntou aos entrevistados se recebem o Bolsa Família e, adicionalmente, se consideram que a renda familiar é suficiente para suprir o custo de vida.

— Você ou alguém da sua casa recebe o Bolsa Família?

* Não: 78% dos entrevistados
* Sim: 22% dos entrevistados

— Sua renda familiar é:

* Não é suficiente, às vezes falta: 42% dos entrevistados
* É muito pouco, traz muitas dificuldades: 25% dos entrevistados
* É exatamente o que precisa para viver: 28% dos entrevistados
* É mais do que suficiente: 4% dos entrevistados.

Programa

O Bolsa Família foi criado em 2003, durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como um programa de transferência direta de recursos financeiros para famílias em situação de vulnerabilidade social no Brasil. O principal objetivo do programa era combater a pobreza e reduzir a desigualdade social no País, garantindo que as famílias de baixa renda tivessem acesso a direitos básicos como alimentação, educação, saúde e saneamento.

Para ser elegível ao programa, as famílias deveriam atender a certos critérios de renda, sendo prioritárias aquelas que possuem uma renda per capita mensal de até R$ 89, com possibilidade de ampliar os valores dependendo da composição familiar e da presença de crianças ou gestantes. Além disso, as famílias deveriam comprometer-se a manter seus filhos na escola e garantir o acompanhamento da saúde, com a realização de vacinas e acompanhamento nutricional.

O principal programa de transferência do governo atende 20,7 milhões de famílias em 5.570 cidades. O número total de pessoas contempladas pelo benefício é de 54,3 milhões. O valor mínimo pago é de R$ 600, com adicionais de R$ 150 a cada criança até seis anos e R$ 50 para gestantes, crianças e adolescentes entre 7 e 18 anos.

Em 2021, o Bolsa Família foi substituído pelo Auxílio Brasil, que tem como objetivo ampliar a cobertura e os valores dos benefícios, além de introduzir novos critérios de elegibilidade e mais recursos para atender um número maior de famílias.

Em 2023, o Bolsa Família foi restaurado como um programa de transferência de renda, após a implementação do Auxílio Brasil durante o governo anterior. O retorno do Bolsa Família, durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, visou reforçar o compromisso com a redução da pobreza e a desigualdade social no Brasil.

A principal mudança com o retorno do Bolsa Família foi o aumento do valor dos benefícios, a expansão do número de famílias atendidas e o fortalecimento de suas diretrizes. O programa passou a contar com novos critérios de elegibilidade, além de integrar uma série de medidas para garantir um acompanhamento mais eficaz das condições de saúde, educação e acesso à cidadania das famílias beneficiadas.

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