Após uma semana caótica, a FTX entrou com pedido de falência. Em um comunicado, a FTX disse que John Ray III foi nomeado o novo CEO e que muitos funcionários devem permanecer para administrar a empresa enquanto ela passa pelo processo de recuperação.
Negociações frenéticas ocorreram nos últimos dias em torno da gigante das criptomoedas. A maior rival da FTX, a Binance, disse publicamente que compraria a concorrente. Horas depois, desistiu da aquisição.
A crise foi comparada por alguns especialistas ao colapso do banco de investimento Lehman Brothers na grande crise de 2008, com muitos se questionando se a queda da empresa poderia ter um efeito dominó em todo o setor de criptomoedas.
Os reguladores agora estão se esforçando para investigar o que deu errado na FTX, e alguns legisladores estão exigindo uma repressão.
Reguladores de valores mobiliários nas Bahamas, onde a FTX está sediada, congelaram alguns dos ativos. Tanto o Departamento de Justiça quanto a Comissão de Valores Mobiliários estão investigando o FTX, de acordo com o Wall Street Journal. Os dois órgãos, no entanto, não admitem a existência ou inexistência de investigações.
O colapso do FTX é “um alto sinal de alerta de que as criptomoedas podem falhar”, disse o senador democrata Sherrod Brown, presidente do Comitê Bancário do Senado. “E assim como vimos com derivativos de balcão que levaram a uma crise financeira, essas falhas podem ter um efeito cascata sobre os consumidores e outras partes do nosso sistema financeiro”.