Quinta-feira, 23 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 4 de maio de 2016
O setor de eletrônicos e informática liderou a forte retração da indústria brasileira em março, derrubado pelo encalhe nas vendas de televisores, aparelhos celulares, computadores, geladeiras e fornos de microondas. O tombo foi de 31,1% ante março de 2015, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Até a indústria automobilística, que coleciona repetidas quedas na produção, caiu menos que o setor: 23,8% em março. Foi o 22º mês de contração dos eletroeletrônicos, que fecharam o primeiro trimestre com atividade 26,8% menor, mostram dados do IBGE agregados pela Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica).
Em março, os bens duráveis caíram 24,3%, enquanto os não duráveis recuaram 3,8%. Junto da indústria automotiva, o setor elétrico (voltada para o ramo industrial) e de eletrônicos foi campeão de crescimento da indústria nos anos que antecederam a recessão da economia, crescendo a dois dígitos por meses seguidos.
A queda nos três primeiros meses do ano é resultado do recuo de 34,6% da indústria eletrônica e do decréscimo de 20,4% na indústria elétrica. A produção da indústria brasileira cresceu 1,4% em março na comparação com o mês anterior, informou o IBGE na terça-feira (03). Em relação a março do ano passado, o setor recuou 11,4%. (AG)