O setor de serviços cresceu 0,9% em março na comparação com fevereiro no Brasil, fechando o primeiro trimestre deste ano com alta acumulada de 5,8% em relação ao mesmo período de 2022.
Em relação a março de 2022, o setor avançou 6,3%, marcando a 25ª taxa positiva consecutiva nessa base de comparação. No acumulado dos últimos 12 meses, no entanto, o índice perdeu força, passando da alta de 7,8% até fevereiro para 7,4% até março de 2023, o menor resultado desde setembro de 2021 (6,8%).
Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada nesta terça-feira (16) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Assim como em fevereiro, o setor de transporte se destacou como a principal influência positiva em março. O grupamento cresceu 3,6%, acumulando um ganho de 7% nos últimos 12 meses.
“A alta foi puxada principalmente pelo transporte de cargas, que avançou 4,7% no período, enquanto o transporte de passageiros recuou 3,3% na comparação com o mês anterior”, explicou o analista da pesquisa, Luiz Almeida.
Outras duas atividades também avançaram em volume em março ante fevereiro: serviços profissionais, administrativos e complementares, com crescimento de 2,6%, e serviços de informação e comunicação, com variação de 0,2%. Pelo lado das quedas, destacam-se os serviços prestados às famílias (-1,7%) e os outros serviços (-0,6%).
Rio Grande do Sul
Em março, o volume de serviços cresceu em 24 das 27 unidades da Federação em relação a fevereiro. Os impactos mais importantes vieram de São Paulo (1,8%), Rio de Janeiro (2,8%), Minas Gerais (3,2%), Santa Catarina (5,9%) e Rio Grande do Sul (2,8%). Já as principais influências negativas partiram de Pernambuco (-2,3%), Mato Grosso (-1,9%) e Amapá (-1,7%).