O ano de 2025 promete ser um marco para o turismo do Rio de Janeiro, com 11 feriados ao longo do calendário, sendo cinco prolongados, dois regionais e quatro em finais de semana. De acordo com estimativas do Visit Rio, o movimento turístico esperado deve injetar aproximadamente R$ 2,6 bilhões na economia carioca, beneficiando setores como hotelaria, gastronomia, transporte e lazer.
Entre os feriados nacionais está o intervalo que vai da Paixão de Cristo (18 de abril, sexta-feira) ao Dia de Tiradentes (21 de abril, segunda-feira). Além disso, feriados nacionais como Corpus Christi (19 de junho) e Consciência Negra (15 de novembro), que cairão em quintas-feiras, também devem atrair viajantes porque favorecem escapadas curtas, sem comprometer tanto a rotina profissional. No Dia do Trabalho (1º de maio), há ainda a expectativa da apresentação de Lady Gaga num show gratuito em Copacabana, que pode repetir o sucesso de Madonna em 2024 e atrair uma multidão, impulsionando o turismo local.
“Os feriados desempenham um papel crucial para o setor, pois ajudam a manter a estabilidade da demanda ao longo do ano. Após o Carnaval em março, que marca o fim da alta temporada, teremos um feriado prolongado em abril e, logo em seguida, outro em maio, o que é extremamente positivo para o calendário da cidade”, diz Carlos Werneck, presidente-executivo do Visit Rio.
O Rio de Janeiro contará também com dois feriados regionais em 2025: São Sebastião (20 de janeiro, segunda-feira) e São Jorge (23 de abril, quarta-feira), que devem gerar uma movimentação econômica de aproximadamente R$ 242 milhões. Grande parte desse impacto virá dos próprios moradores, que costumam aproveitar essas datas para explorar a cidade.
Finais de semana
Além dos feriadões, o calendário de 2025 inclui quatro feriados que caem em fins de semana: Independência (7 de setembro), Nossa Senhora Aparecida (12 de outubro), Finados (2 de novembro) e Proclamação da República (15 de novembro). Segundo o Visit Rio, apesar do impacto reduzido em comparação aos feriadões, essas datas também são relevantes e podem gerar mais R$ 751 milhões. Isso porque cresce o fluxo de trabalhadores que têm folga nesses períodos, como profissionais do comércio e das áreas de serviços e saúde, atraindo muitos visitantes de cidades próximas.
As estimativas foram elaboradas com base em um estudo realizado em parceria com o Ministério do Turismo, considerando o gasto médio per capita em hospedagem, alimentação, transporte, compras pessoais e atividades turísticas. O levantamento não inclui dados sobre geração de empregos e receitas de fornecedores, mas destaca o impacto direto do turismo na movimentação financeira da cidade.