Por Redação O Sul | 3 de fevereiro de 2025
A atriz precisou reaprender a andar e falar, e enfrentou problemas pessoais, o que incluiu o divórcio de seu então marido
Foto: Instagram/Sharon StoneSharon Stone desabafou sobre o derrame quase fatal que sofreu em 2001. A atriz precisou reaprender a andar e falar, e enfrentou problemas pessoais, o que incluiu o divórcio de seu então marido, o jornalista Phil Bronstein, durante a recuperação.
Durante seu discurso ao American Heart Association (AHA), a anfitriã declarou: “Saí daquele hospital com 18% da minha massa corporal perdida, arrastando meu pé direito, incapaz de escrever meu próprio nome. Agora estou aqui apresentando este evento de gala, de pé, usando salto de 12 centímetros. Eu consegui. E você também pode conseguir.”
A atriz, que sofreu o AVC aos 43 anos, abriu o coração sobre ter perdido tudo em meio ao problema de saúde. “Quero dizer às pessoas: ‘Você pode superar isso’. Quero que olhem para mim e saibam que eu tinha um marido me abandonando, pessoas brigando para tirar tudo de mim, um banco que levou US$ 18 milhões (cerca de R$ 105 milhões), todas as minhas economias de uma vida. Eu não tinha nada. Nenhum dinheiro. Nenhuma carreira. Fiquei na miséria, com 1% de chance de sobrevivência.”
Sharon criticou a falta de acompanhamento médico adequado para os pacientes que estão em processo de recuperação. “Quando isso aconteceu comigo, não havia um programa que me ajudasse a voltar a andar. Não havia uma reabilitação para tratar minha gagueira. Não havia nenhum acompanhamento, e certamente, as seguradoras estavam nos ferrando de todos os lados. Não havia seguro para me ajudar. Não havia nada. E tenho certeza de que hoje há ainda menos.”
A artista também revela que, quando teve o derrame, ficou sozinha no chão por três dias sem receber ajuda.
“Se seu rosto começar a cair ou ficar dormente de alguma forma, se seu braço parecer estranho ou dormente, se sua fala estiver esquisita, se você disser algo diferente do que queria dizer ou se sua fala sair arrastada: você não tem tempo. Chame uma ambulância. Não pergunte a amigos. Não pergunte ao seu marido ou a outra pessoa: ‘O que você acha que eu deveria fazer?’. Ligue para a emergência, sem hesitação.”
“Eu liguei para pessoas. Elas desligaram na minha cara, me deixaram no chão, não me ajudaram. Fiquei sozinha no chão por três dias. Chame uma ambulância e vá para o hospital. Se precisar, vá para o meio da rua e acene os braços. Não hesite.”
