Com Walmor Parente (DF), Tadeu Pinto (DF), Beth Paiva (RJ) e Henrique Barbosa (PE)
Domingo, 27 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 4 de junho de 2017
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Uma história cinematográfica com mistério deixa o governo em apuros, em especial um banco estatal. Empresário brasileiro do setor de mineração repatriou ano passado, acredite, R$ 44 bilhões e fez tratativas com a cúpula do banco na gestão Dilma Rousseff. O problema é que o dinheiro sumiu. O minerador procurou um deputado e advogados, mostrou o cartão da conta, o extrato, e houve uma primeira reunião na instituição há dias. Os advogados não autorizam a divulgação do cliente e do banco.
Alô, patrulha
Os diretores do banco não deram argumentos satisfatórios, segundo o minerador, que não descarta acionar a PF (Polícia Federal) em breve.
Coldre & Batom
Uma delegada deve assumir a diretoria da PF. Ela já conversou com o GSI do Palácio e com a inteligência do Exército. Tem a aprovação do Palácio, mas pediu tempo.
Bon vivant
De atento observador de Belo Horizonte: quando governador, Aécio Neves desfilava num Jaguar azul marinho e, às sextas-feiras, pegava jatinho para o Rio, de onde voltava às segundas.
A conferir
As primeiras análises da gravação feita pelo empresário Joesley Batista na sala do Palácio do Jaburu, que colocaram o presidente Michel Temer na guilhotina, não detectaram cortes ou edições. A perícia deve ser concluída em 15 dias, mas a divulgação dos resultados permanece incógnita.
Estado paralelo
O ministro Roberto Barroso, do STF, decidiu que é inconstitucional a existência de órgãos de consultoria jurídica nos Estados atuando de modo paralelo às Procuradorias-Gerais. Ele deu a decisão em ação ajuizada pela Anape, que representa nacionalmente os procuradores estaduais e é a maior entidade da advocacia pública no País.
No vermelho
A agência de classificação de risco Fitch aponta que a turbulência política do governo Temer poderá ter impactos no programa federal de socorro e retardar a aprovação de leis que aliviem as pressões sobre os Estados endividados.
Os aflitos
Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul aderiram ao programa, costurado pelo Palácio do Planalto com o Congresso, para tentar tirar as contas do vermelho.
Faz jus
Relator do pedido de anulação da delação da JBS, o deputado Carlos Melles (PSDB-MG) foi apelidado de “Da Hora” na lista da Propinobrecht. Apareceu na hora certa.
Prato frio
As agências vão segurar até o fim do ano campanhas com o rei Roberto Carlos, o ator Tony Ramos e a apresentadora Fátima Bernardes na TV com produtos da J&F Holding. A JBS não quis se pronunciar e os famosos não foram localizados para comentar.
Na gaveta
Permanece parado em algum escaninho do Itamaraty o pedido de extradição do empresário delator Joesley Batista, dono da JBS, apresentado há mais de uma semana pelo deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA).
Vem mais
O democrata sustenta que há crimes contra a ordem econômica que “não estão englobados no acordo firmado entre os sócios do Grupo JBS e a Procuradoria-Geral da República (PGR)”. A Coluna lembrou que eles são alvos de quatro operações da PF.
Cadê?
Autor da PEC das eleições diretas, o deputado Miro Teixeira cobra o povo na rua. Só a pressão faz acontecer. “Estamos melhor que ontem, o risco de impunidade é menor.”
Ponto Final
“Eles querem passar o clima de normalidade democrática. O que não está acontecendo. Esse governo acabou.”
Do senador Lindbergh Farias (PT-RJ).
Com Walmor Parente (DF), Tadeu Pinto (DF), Beth Paiva (RJ) e Henrique Barbosa (PE)
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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