Domingo, 19 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 2 de fevereiro de 2019
O trio Duque e Galo tem na voz, violão e guitarra, Rafael Mendez, no baixo Tiago Medeiros, e na bateria, Tobias Mazzotti. Desde 2004, eles trabalham juntos e no meio do caminho buscaram experiências individuais. Agora, unidos de novo exibem para o público o pop resultante da trajetória de cada um. O trio participou da programação do Rede Pampa Summer Lounge, em Capão da Canoa, e a passagem pelo palco à beira-mar marca a estreia da nova fase dos músicos.
“Bom foi uma oportunidade perfeita para a gente mostrar o nosso projeto para o grande público. O lugar é lindo. A localização é perfeita. O público é o ideal e a gente deu a sorte de fazer show num final de semana maravilhoso com muito sol e som perfeito. Conseguimos mostrar o nosso som exatamente como ele é: com bateria, com baixo e com todos os recursos que a gente quer apresentar do Duque e Galo”, afirma o vocalista Rafael Mendez.
O vocalista conta que a história do Duque e Galo se confunde com a história dos músicos. “Os guris – Tiago e Tob – se conhecem desde a infância. Em 2004, formamos a Área Restrita, tocamos a primeira música em rádio, participamos e ganhamos o primeiro Garagem do Faustão e fizemos uma apresentação ao vivo. De lá para cá, isso nos oportunizou muitos contatos e uma equipe técnica grande com escritório e estrutura no sul do País. Fizemos muitas viagens e shows e com o encerramento da Área Restrita, em 2011, cada um seguiu um caminho na música”, revela.
O Tiago foi para o Reação em Cadeia e o Tobias passou a acompanhar artistas assim como o Rafael. O trio separado se encontrava nos compromissos profissionais e atuou como banda de apoio de artistas. “Nos encontros, sempre comentávamos da vontade de voltar a nossa escola musical que é o Sublime, o Charlie Brown Júnior, o CPM 22, e o Bob Marley. Isso se uniu à escola que adquirimos e unindo a esses artistas, que é a escola de show no Brasil, um pouco de música eletrônica e rap que é o que a gente mais escuta hoje em dia. Em 2018, conversamos para voltar a tocar juntos numa banda autoral e surgiu o Duque e Galo. Concretizamos esse sonho em dezembro e o Rede Pampa Summer Lounge foi a primeira oportunidade de ir para a rua, o que foi perfeito”, avalia Mendez.
Autoral
A música autoral é o que vai nortear o Duque e Galo. Segundo o vocalista, ela surge com a experiência e vivência de cada integrante expressada nas letras. “Queremos expressar o lado bom das pessoas e as atitudes certas. Às vezes, falando de coisas que a gente não queria ver e de atitudes que não são tão certas. Musicalmente, mesclamos tudo o que passamos na música apesar de não termos tanta idade, temos muita experiência e unimos o que os três viveram juntos e separados para chegar no que é a cara do Duque e Galo e do nosso som”, destaca.
Inspirações
Durty Red, Rael, Crioulo, Alceu Valença e Jorge Ben Jor são outras inspirações para o trio que também frequentou a faculdade de música. “Com a faculdade, tivemos acesso a um repertório muito grande de tipos musicais que a gente não conhecia. Mas a base do som que a gente quer fazer é o reggae, rock e rap”, finaliza Mendez.