Quinta-feira, 16 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 25 de novembro de 2017
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Hoje, completam-se seis dias da divulgação de relatório do Banco Mundial que concluiu: “O Brasil gasta muito e gasta mal, gerando dessa forma um desequilíbrio nas contas públicas que, a persistir, conduzirá o País rapidamente a uma situação insustentável. As despesas além da conta são ineficientes e socialmente injustas.”
Até agora, nenhum reação em contrário de alguma autoridade. Por que será?
Confusão e prejuízo
O sobe e desce no preço dos combustíveis tem um capítulo a cada semana. Agora, houve redução de 1,8% da gasolina nas refinarias e 0,5% no do diesel. A frequência provoca confusão e os consumidores não se beneficiam. O Procon de Porto Alegre encaminha processos administrativos de investigação a distribuidoras. Porém, não adianta: quando as informações voltam, muitas outras alterações já ocorreram.
Única certeza
A 1º de janeiro de 2019, quando os atuais governadores passarem os cargos, a frase vai ecoar de Norte a Sul, de Leste a Oeste: “Aos sucessores, as dívidas”.
Deve cair
O Comitê de Política Monetária vai se reunir a 5 e 6 de dezembro pela última vez este ano e decidirá sobre a taxa de juros para o começo de 2018. A tendência é de que venha para 7%. Será a derradeira tentativa do governo para impulsionar o consumo, reaquecendo a produção industrial. Sem isso, a arrecadação de impostos não crescerá. Os que decidem sobre o assunto já não ostentam a empáfia de outros tempos. Mantinham-se em latitudes olímpicas, inacessíveis a contestações, acima do bem e do mal.
Mais um
O leque de candidaturas à Presidência da República crescerá quando Guilherme Boulos confirmar interesse em concorrer pelo PSol. Professor, escritor e ativista político radical, chefia a Coordenação Nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto. Segue a linha de Lênin e Trotsky, dois dos líderes da revolução russa, que vinham de famílias ricas.
Preço caro
A falta de acompanhamento de quem paga impostos leva à fanfarra promovida por gestores com recursos públicos. As perguntas sem respostas há muitos anos: como é que num país com tantas desigualdades e injustiças ocorre a orgia de gastos, resultando no desperdício irracional? Quando é que vai começar a verdadeira vigilância do dinheiro?
Há 25 anos
A 26 de novembro de 1992, o PT apresentou ao presidente Itamar Franco projeto de emergência para a política econômica, propondo entre outros itens cortes nos gastos com o funcionalismo. O argumento exposto por Lula, presidente nacional do partido, era de que o país não poderia continuar na paralisia, governado por frases de efeito.
Sem distinções
A diminuição do número de beneficiados com o foro privilegiado dará à sociedade a sensação de que a lei pode ser igual para todos. Os bandos de saqueadores do erário público terão abreviado o caminho para prisão. Eles inviabilizam, diariamente, os sonhos da construção de um país justo, solidário e próspero.
Consequência
A tendência é de que esta manchete se torne cada vez mais frequente: Assim, vai faltar cadeia!
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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