Ícone do site Jornal O Sul

Símbolos de poder: segurança do Exército e avião

(Foto: Divulgação)

Um dos símbolos do poder, no Brasil, começa na atual fase de transição com o Exército assumindo a segurança do presidente eleito. Sai a Polícia Federal, responsável pela segurança do candidato, e entram os militares do Exército. A definição do chefe da segurança será do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), um dos primeiros ministros a ser anunciados. Lula também pode requisitar, nesta fase, o avião reserva da Presidência ou qualquer jato do Grupo de Transportes Especiais da FAB.

Voo da transição

A menos que o atual presidente autorize, não será o Airbus o avião usado por Lula na fase de transição, e sim o reserva, um EMB-195.

Coronel na segurança

O chefe da segurança deve ser escolhido entre coronéis da ativa, mas, se Lula preferir, pode indicar um general de divisão, de duas estrelas.

Chefe da ajudância

O ministro do GSI também indicará, na transição, o chefe da ajudância de ordens, major do Exército, e mais três ajudantes, um de cada Força.

Prêmio e promoção

Os três ajudantes de ordens do dia a dia são 1º lugar em suas turmas e a escolha é um prêmio. E a garantia de promoção, no fim do serviço.

Meirelles tenta se viabilizar, mas ainda não vingou

Ex-presidente do Banco Central de Lula e ex-ministro da Fazenda de Temer, Henrique Meirelles tenta de tudo para se viabilizar como ministro da Fazenda no futuro governo, concedendo entrevistas para lembrar que está na “pista” e criando factoides, como o dos “R$ 400 bilhões” de “rombo” nas contas públicas. Para mostrar serviço, até passou a defender “furar” o Teto de Gastos que ajudou a criar, no governo Temer. Mas, até agora, ele não recebeu qualquer sinal de que será aproveitado.

Menos da metade

As contas das promessas de Lula, estimadas com dados do Ministério da Economia, Inep e outros órgãos fiscais, somam R$ 175 bilhões.

Fora a picanha

Auxílio Brasil de R$ 600, adicional por crianças até 6 anos, desoneração de combustíveis, reajuste do mínimo e servidores são R$ 141 bilhões.

Fechando a conta

Outros R$ 34 bilhões iriam para poupança de jovens que concluírem o ensino médio, zerar a fila do SUS e correção da tabela do IR.

Boicote ao Itaú

Após o boicote que afetou dramaticamente a Magalu, eleitores de Jair Bolsonaro fazem campanha nas redes para encerrar contas correntes no banco Itaú, por suas alegadas ligações à campanha eleitoral do PT.

Cabides à vontade

O novo governo petista nem sequer começou e já se trata com muita naturalidade a adição de (pelo menos) dez ministérios à Esplanada para abrir espaço no rateio de cargos em troca de apoio político para Lula.

Inchou até explodir

O número recorde de ministérios na Esplanada pertence ao governo da petista Dilma, que acumulou 39 ocupantes do cargo antes de ser impichada pelas pedaladas fiscais. Lula começará com (pelo menos) 33.

Tem que manter isso aí

Divulgado nesta segunda (7), o balanço do terceiro trimestre de 2022 da BB Seguridade, seguradora do Banco do Brasil, registrou o melhor resultado da sua história: lucro líquido de R$ 1,65 bilhão.

Só falta marcar

O TSE não pode impedir que a Comissão de Fiscalização do Senado discuta erros dos institutos de pesquisa e o impacto disso nas eleições: o pedido foi feito ontem pelo senador Carlos Portinho (PL-RJ).

Tá explicado

A insistência em modificar o que querem no Orçamento o mais rápido possível tem motivo simples: Lula fica imune por qualquer falcatrua ou trambique, pois presidente não responde por atos de antes do mandato.

Adeus de papagaio

Exercendo a especialidade de se enrolar em polêmicas para ganhar os holofotes, o deputado Luís Miranda (DF) resolveu dar adeus à Câmara dos Deputados como papagaio de pirata de Lewis Hamilton na tribuna.

Uma década

A empresa aérea Emirates retomou o voo entre Dubai e Rio de Janeiro, após ter encerrado a rota na pandemia. A empresa dos Emirados Árabes comemora 10 anos de voos diretos para a capital carioca, este ano.

Pensando bem…

…o governo petista nem começou e já tem mais ministros que o atual.

PODER SEM PUDOR
Guerra à burocracia

Quando Hélio Beltrão foi ministro da Desburocratização, governos estaduais brigavam pela criação de novas superintendências regionais, inspiradas na Sudene e na Sudam. Foi quando falaram na criação da Sudeco, a Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste, exatamente como sempre pedem governadores recém-eleitos. Beltrão destruiu a proposta: “Bem, poderíamos criar também uma Superintendência para o Vale do São Francisco, a Suvale, e juntar com essa Sudeco e formar a Suvaco…”

Com André Brito e Tiago Vasconcelos

Sair da versão mobile