Quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 29 de setembro de 2023
No Brasil, o diabetes é um dos grandes vilões quando o assunto é amputação. Este problema de saúde público, que afeta milhares de pessoas, pode levar a consequências extremamente graves se não for tratado.
Por isso, é muito importante que, quem sofre de diabetes, coloque em prática a realização diária de autoexames do pé para identificar possíveis complicações da doença.
O rito diário de verificar seus pés pode ser crucial para evitar danos maiores. Paralelamente, é crucial elaborar uma estratégia sólida para controlar seus níveis de glicose no sangue. Níveis elevados de açúcar podem, com o tempo, causar danos aos nervos, levando inicialmente à dor e formigamento, seguidos por perda de sensibilidade.
Sinais de alerta nos pés
O pé diabético, como é definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), é um pé que sofre com infecção, ulceração ou até mesmo destruição de tecido, resultante das alterações nervosas ou vasculares (relativas às artérias) causadas pela diabetes.
A grande questão é: quais são as causas e sintomas desse problema? Como você pode identificar se está em risco?
O problema pode surgir tanto da diabetes tipo 1 quanto da tipo 2, afetando igualmente homens e mulheres. Seus principais sintomas incluem: redução da sensibilidade; sensação de “picadas de alfinetes”; dormência; queimação; pés frios; calos, fissuras, feridas e deformidades; algumas pessoas ainda relatam dores nos pés ao dormir, o que pode indicar um problema mais sério.
Com a redução do fluxo de sangue nos pés, uma simples ferida pode não cicatrizar adequadamente, aumentando assim o risco de amputação.
É importante lembrar que muitos desses sintomas podem passar despercebidos, sendo essencial manter um acompanhamento regular com seu médico.
Como evitar o pé diabético?
A limpeza dos pés, o uso de calçados confortáveis, a checagem diária da pele dos pés e o controle da taxa de açúcar no sangue são medidas fundamentais.
Em caso de ferimentos, é vital buscar tratamento médico imediatamente para evitar complicações mais sérias.
Infelizmente, o pé diabético não tem cura, mas o tratamento apropriado e a prevenção podem evitar complicações graves. Por isso, seguir todas as recomendações médicas é de fundamental importância para controlar a doença.