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Cláudio Humberto Sindicatos chantageiam para suspender contratos

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Olha o que o ministro do STF Ricardo Lewandowski fez: aproveitando-se de sua liminar, sindicatos estão chantageando empregadores com a cobrança de “taxa” para homologar acordos de suspensão temporária de contratos de trabalho. A ação criminosa é denunciada por empresas e entidades como a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alashop). A pelegada explora empresas asfixiadas na crise do Covid-19. Cobram R$ 500 por contrato e no mínimo até R$ 2.500 por empresa.

Decisão grave
A picaretagem foi facilitada pela decisão de Lewandowski de condicionar os acordos à chancela dos sindicatos.

Cobrança inviabiliza
Sindicatos cobram tão caro pelo “carimbo” que acabam por inviabilizar os acordos que deveriam servir para proteger empresas e empregados.

Desemprego agravado
“A cobrança é abusiva… e só piora o problema do desemprego”, alerta Nabil Sahyoun, presidente da Associação de Lojistas de Shopping.

Acordo tem taxa
Um sindicato de empregados de empresas de eventos é um dos que cobram R$ 2.500 a título de “taxa de acordo”. Ninguém foi preso. Ainda.

Generais são citados para confirmar fantasias
Jornalistas sem fontes, em Brasília, sempre atribuem “aos generais” suas fantasias, sem confirmá-las com fatos. A última é que o ministro Luiz Henrique Mandetta (Saúde) “perdeu o apoio” dos generais para ficar no cargo. Nunca houve esse apoio. Tampouco foi necessário “aval” militar para qualquer ministro. Militares batem continência, reverenciam a hierarquia, obedecem ao superior. E o chefe de todos é Jair Bolsonaro. Só debiloides supõem militares com Mandetta contrariando o presidente.

Bem ao contrário
Desde o início, generais que Bolsonaro respeita e ouve, como o ministro Augusto Heleno (GSI), apoiam sem hesitações a demissão de Mandetta.

Olho em 2022
Os generais Ramos (Governo) e Braga Netto (Casa Civil), de olhar mais político, apenas tentam poupar Bolsonaro da crise e de outro adversário.

Militares não opinam
A cobertura juvenil ignora que generais só dão opiniões se solicitados, e Bolsonaro nunca pede: considera-os todos inexperientes em política.

MT mandou bem
O Mato Grosso saiu na frente e tornou obrigatório o uso de máscara em ambientes públicos e privados. A obrigatoriedade na República Tcheca, desde o início, virou “case” de sucesso no enfrentamento do Covid-19.

Mistério do coração
Cardiologista muito admirado em São Paulo, Nabil Ghorayeb, percebeu o mesmo de vários outros colegas País afora: a crise do coronavírus reduziu em 50% os pacientes que se queixam de problemas no coração.

Confronto de legados
Dois legados se enfrentarão nas urnas, este ano, no Recife. De um lado, Marília Arraes (PT), neta de Miguel Arraes, sem corrupção na biografia. De outro, João Campos (PSB), filho de Eduardo Campos, cujo espólio sofreu bloqueio de R$ 258 milhões por ordem da Lava-Jato.

Nosso bolso em paz
O número de viagens de servidores do governo federal reflete efeitos do coronavírus. O total em 2020 é de quase 88 mil viagens, mas significam uma queda de 86% em relação ao mesmo período em 2019.

Esses europeus…
A imprensa portuguesa divulgou levantamento indicando que os médicos são os profissionais de nível superior mais mal pagos na Europa, cujos países em sua maioria não têm SUS e adotam a “medicina socializada”.

Faltou pequeno detalhe
A Câmara de João Pessoa (PB) decidiu cortar suas despesas para ajudar no combate ao coronavírus. Os vereadores decidiram que o dinheiro terá “uso exclusivo para respiradores”. Faltou definir o valor.

Pelo menos um
O ministro Sérgio Moro (Justiça) comemorou a redução de mortes em rodovias brasileiras nas últimas semanas. “Pelo menos um ponto positivo” da crise do surto do coronavírus, destacou o ex-juiz federal.

Outro surto
A expectativa do Ministério da Saúde, em janeiro, era de que onze estados brasileiros poderiam registrar surto de dengue a partir de março. Foram 1,54 milhão de casos em 2019, com 782 mortes.

Pensando bem…
… 2020 ainda não acabou, está em modo pausa.

PODER SEM PUDOR
A ditadura da poesia
Nomeado interventor do Amazonas por Getúlio Vargas, o poeta Álvaro Maia sempre encontrava tempo para cometer versos. Mas dava duro. Certo dia, o prefeito de Lábrea reclamou do promotor da cidade: “O senhor precisa demitir o homem. Ele bebe muito, dá escândalo. Até já ficou nu na beira do rio. E isso não é nada, há coisa muito pior…” O interventor se interessou pela história: “É mesmo?” O prefeito disse a única coisa que não poderia: “Além de todos os vexames, ele ainda é poeta!” Foi posto pra fora do gabinete e demitido no mesmo instante.

Com André Brito e Tiago Vasconcelos

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/sindicatos-chantageiam-para-suspender-contratos/ Sindicatos chantageiam para suspender contratos 2020-04-14
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