Domingo, 22 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 3 de novembro de 2022
Em virtude da paralisação de estradas, indústrias de laticínios e transportadoras estão com veículos parados em barreiras em diferentes locais do estado.
Foto: ReproduçãoO Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) alerta para a urgência na liberação de caminhões-tanque utilizados no transporte de leite no estado. Tendo em vista os diversos pontos de paralisação de estradas em todo o país, indústrias de laticínios e transportadoras contratadas estão com dezenas de veículos parados em barreiras em diferentes locais.
Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, a maior necessidade é a liberação de caminhões com leite cru ou vazios de forma a viabilizar a coleta nas propriedades rurais. Por ser um alimento vivo, o leite tem tempo máximo de 24 horas para ser coletado nos tanques resfriadores das fazendas. “A partir do meio-dia de hoje a situação complica-se no campo. Se não resolvermos isso logo, teremos produtores rurais perdendo leite”, alertou, lembrando que o setor já vem atravessando dificuldades de rentabilidade ao longo de 2022.
Outra demanda urgente do setor industrial é a liberação de caminhões de lenha e diesel parados nas estradas do país. A lenha é essencial para manter as caldeiras das indústrias em operação. “O que está se vendo nas estradas brasileiras é um ato contra a produção e que atinge toda a população”, reforçou Palharini.