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Expointer Empresários buscam expansão das exportações de laticínios gaúchos para a América Latina

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Informações foram divulgadas em coletiva de imprensa, nesta segunda, na Casa da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul na Expointer.

Foto: Anna Alves/O Sul

Os laticínios gaúchos estão prospectando novas exportações de produtos para a América Latina. O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), com apoio da Apex Brasil, prepara uma comitiva de empresas associadas para participar da Espacio Food & Service, feira da indústria alimentícia em Santiago, no Chile. “É uma alternativa para agregar valor a nossos produtos e ganharmos competitividade”, salientou o vice-presidente do Sindicato, Alexandre Guerra, que já sinalizou o interesse da Cooperativa Santa Clara, de Carlos Barbosa (RS), de aderir à missão.

Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, a expectativa é levar laticínios para abrir tratativas, tanto com o mercado chileno, quanto com outros países latinos. “Algumas empresas já vêm negociando com o Chile, Venezuela e Argentina. São mercados próximos e com potencial excelente”, salientou durante coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (29), na Expointer.

A exportação de lácteos é vista como uma forma de reduzir a dependência que o setor tem, hoje, da demanda interna. “Conseguir abrir mercado em países da América Latina é uma forma importante de dar início a esse processo que depende não apenas da indústria, mas de toda a cadeia produtiva”, completou Palharini.

Em 2021, o Brasil exportou 2,57 mil toneladas de produtos lácteos para o Chile. Desse total, 887 toneladas foram produzidas no Rio Grande do Sul, um percentual de 34,48%. As exportações nacionais ganharam velocidade no primeiro semestre de 2022: o Brasil exportou 2,35 mil toneladas. Contudo, o crescimento não foi acompanhado pelo estado, que seguiu com embarques no mesmo patamar: 422 toneladas de janeiro a junho. O produto mais exportado pelos gaúchos ao país chileno é o queijo muçarela.

Prêmio de Jornalismo

Durante a coletiva, realizada na Casa da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul no Parque de Exposições Assis Brasil, o Sindilat também lançou a 8ª edição do Prêmio Sindilat de Jornalismo. As inscrições começam nesta segunda-feira (29) e vão até 1º de novembro. O objetivo é valorizar o trabalho da imprensa que cobre o agronegócio e mostra a realidade da produção de leite nas diferentes esferas.

Referência leiteira

Os vencedores do 1º Prêmio de Referência Leiteira serão conhecidos durante a Expointer 2022. A entrega do mérito será realizada na quarta-feira (31) durante evento na Casa da Indústria de Laticínios, a partir das 11h. Promovido pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), pela Emater/RS e pelo Sindilat, o prêmio visa reconhecer as propriedades que se destacam em termos de eficiência produtiva e qualidade do leite. A 2ª edição do Referência Leiteira será lançada logo após a divulgação dos campeões.

Palharini afirma que o prêmio, lançado na Expointer do ano passado, é uma forma de valorizar e incentivar o trabalho dos produtores gaúchos. “Com o mérito, além de reconhecer sua atuação, ressaltamos a importância das boas práticas nas propriedades para garantir maior eficiência, qualidade e rentabilidade. É uma maneira de estimularmos os avanços na produção de lácteos no estado”, reforça. O secretário-executivo do Sindilat ainda comemora o resultado da primeira edição: “Tivemos excelentes resultados nos índices avaliados, o que nos mostra que os produtores estão no caminho certo”.

Fazenda Doce de Leite

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Sindilat promovem o projeto Fazenda Doce de Leite – iniciativa que inclui diversas ações voltadas à conscientização e à formação de crianças acerca das qualidades do leite. A primeira atividade está sendo implementada durante a Expointer 2022. A peça teatral “Na Fazenda Doce de Leite” será realizada todos os dias da feira e, ao longo do ano, deve chegar às escolas da rede pública.

As apresentações da peça também ocorrem na Casa da Indústria de Laticínios, na Quadra 46 do Boulevard no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS) -, ao longo de toda a feira, que segue até domingo (04). A expectativa é receber mais de quatro mil crianças em 24 sessões. A peça tem 30 minutos de duração e destina-se a estudantes entre cinco e dez anos. Nos dias de semana, as apresentações serão às 8h30, 10h, 14h e 15h30. No último final de semana da feira, no sábado serão dois horários, às 10h e às 15h, e no domingo, às 10h.

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