Sexta-feira, 27 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 16 de abril de 2021
Devem ser beneficiados catadores, carrinheiros, guardadores de carro, moradores de rua, quilombolas, mulheres em situação de vulnerabilidade social, imigrantes, LGBTQI+ e idosos que necessitam compor renda.
Foto: Alex Rocha/PMPAA prefeitura de Porto Alegre está colocando em prática um projeto para ampliar a oferta de vagas de emprego para pessoas em situação de vulnerabilidade social. A partir de agora, as secretarias e órgãos trabalharão em conjunto para fomentar a captação de vagas de trabalho para pessoas como catadores, carrinheiros, guardadores de carro, moradores de rua, quilombolas, mulheres em situação de vulnerabilidade social, imigrantes, LGBTQI+ e idosos que necessitam compor renda.
O diretor do Sine Municipal, Adriano Weinmann, destaca que dentro das metas estratégicas da unidade está a ampliação da transversalidade com todas as secretarias e órgãos do governo em benefício do cidadão. “Nosso objetivo maior é proporcionar o desenvolvimento de habilidades e competências que facilitem aos vulneráveis conseguirem renda e meios de independência financeira para sustento próprio e da família”, disse Weinmann.
O projeto
A equipe técnica do Sine vai captar vagas específicas para este público. Quando um cidadão desempregado procurar algum dos serviços do CRAS, CREAS e unidades da Diretoria de Direitos Humanos da Secretaria de Desenvolvimento Social, será ofertado a ele também uma destas vagas, de acordo com suas habilidades. Os atendentes do Sine receberão estes candidatos encaminhados pelas equipes da Fasc (Fundação de Assistência Social e Cidadania) ou Direitos Humanos e colocarão em contato com o empregador. A Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo, por sua vez, terá um papel importante na interlocução com os geradores de emprego.
Para a presidente da Fasc, Cátia Lara Martins, a ação é um grande impulso para devolver a autonomia a esta população. “O projeto de inclusão no mercado de trabalho é dar a oportunidade de transformar a vida de jovens e adultos em um momento tão delicado como este”, conclui.