Sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
24°
Cloudy

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Mundo Sitiado por Israel, segundo maior hospital de Gaza “não funciona mais”, diz diretor da Organização Mundial da Saúde

Compartilhe esta notícia:

Hospital Nasser era o maior centro médico ainda em funcionamento na região e soma 200 pacientes, sendo 20 casos urgentes

Foto: Reprodução
Hospital Nasser era o maior centro médico ainda em funcionamento na região e soma 200 pacientes, sendo 20 casos urgentes. (Foto: Reprodução)

O segundo maior hospital da Faixa de Gaza “não é mais funcional”, disse o diretor da OMS (Organização Mundial da Saúde), Tedros Adhanom Ghebreyesus, neste domingo (18).

O Hospital Nasser, que fica em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, foi invadido pelas FDI (Forças de Defesa de Israel) na última quinta-feira (15). Ainda há cerca de 200 pacientes dentro do hospital. Do total, 20 pessoas precisam ser transferidas para outros hospitais com urgência.

“O hospital Nasser em Gaza não funciona mais, depois de um cerco de uma semana seguido de um ataque contínuo. Tanto ontem como anteontem, a equipe da OMS não foi autorizada a entrar no hospital para avaliar as condições dos pacientes e as necessidades médicas críticas, apesar de chegar ao complexo hospitalar para entregar combustível junto com parceiros”, disse o diretor da OMS em publicação no X.

A invasão do hospital levou à prisão de 100 suspeitos de terrorismo dentro do centro médico, segundo as forças israelenses. No entanto, a operação militar interrompeu o fornecimento de oxigênio e combustível no hospital. Cinco pacientes morreram, segundo o Ministério da Saúde do Hamas.

Em 7 de fevereiro, após Israel rejeitar uma proposta de cessar-fogo, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu afirmou que o próximo foco do Exército será Rafah, região que abriga mais de 1 milhão de palestinos desalojados desde o começo da guerra.

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, disse estar alarmado com os relatos de uma ofensiva por terra sobre a cidade. Dois dias depois, em 9 de fevereiro, Netanyahu ordenou que o exército israelense prepare um plano de retirada da população civil da cidade de Rafah, no extremo sul da Faixa de Gaza.

Rafah, que fica na fronteira entre Gaza e o Egito, é considerada o último refúgio de cerca de 1,5 milhão de pessoas – quase toda a população da Faixa de Gaza – que desde o início da guerra entre Israel e o Hamas deixaram o norte, o centro e outras cidades do sul do território palestino por conta de bombardeios e ações por terra do Exército de Israel.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Mundo

Varejo e atacado puxam crescimento financeiro das vendas em 2023 no Rio Grande do Sul
Sobras eleitorais e política ambiental: saiba o que o Supremo pode julgar nesta semana
https://www.osul.com.br/sitiado-por-israel-segundo-maior-hospital-de-gaza-nao-funciona-mais-diz-diretor-da-organizacao-mundial-da-saude/ Sitiado por Israel, segundo maior hospital de Gaza “não funciona mais”, diz diretor da Organização Mundial da Saúde 2024-02-18
Deixe seu comentário
Pode te interessar