Sábado, 16 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 18 de janeiro de 2019
Concentração e conexão interior. Essas são práticas fundamentais para quem quer praticar slackline. O esporte, que consiste em andar sob uma fita, exige muito mais do que equilíbrio. Mas por mais difícil que pareça ser, qualquer pessoa pode aprender e praticar, independentemente da idade. É para exaltar e colaborar com o ensino do slackline que a dupla Duda Vignochi e Gerson Almeida trabalham diariamente no Rede Pampa Summer Lounge, em Capão da Canoa.
Duas fitas estão disponíveis no espaço localizado na avenida Beira-Mar. Elas são voltadas a praticantes iniciantes, sendo assim, consideradas mais resistentes e “duras”. Para outras modalidades dentro do esporte, como trickline ou longline, as fitas devem ter maior elasticidade. Os professores de Porto Alegre integram um projeto social chamado Slack Sem Fronteiras, onde anualmente é realizado o Circuito Social de Slack Line, uma iniciativa criada há três anos.
Duda está pelo segundo ano ensinando slack line no Rede Pampa Summer Lounge, que antes ficava instalado na praia de Atlântida, em Xangri-lá. “É interessante ver que famílias se reúnem para participar, tem momentos que chegamos a atender filas de pessoas”, conta a professora, que ressaltou a participação de um senhor de 87 anos em 2018. “O principal desafio não é ensinar e sim se colocar no lugar do outro e entender que as pessoas são diferentes”, afirma Duda, que diz conseguir ver mais e entender mais sobre as pessoas através do esporte.
Para os professores, slackline é superação. “Aqui de frente para o mar sentimos uma maior conexão, conhecemos pessoas novas, nos divertimos”, completa Duda, que afirma que o esporte tem tudo a ver com praia. (Marysol Cooper/O Sul)