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Só a Sefaz não vê

(Foto: Divulgação)

Enquanto a Secretaria de Fazenda de São Paulo tem dado licenças para autorização de posto de combustível ao grupo, o Ministério Público Federal e a Polícia Federal estão de olho nas movimentações dos donos da formuladora de combustíveis Copape, que perdeu a licença da ANP e se tornou alvo da Justiça por suspeita de lavagem de dinheiro do PCC. Mohamad Hussein Mourad e o irmão figuram, juntos ou sozinhos, como sócios de outras empresas que tentam driblar a ANP para licença de produção e comercialização: Aster; Log Max Transportes Rodoviários; G8 Log Transportes; Petro Quality Holding e Participações. Amine Hussein Ali Mourad, irmã de Himad, é sócia da Sudeste Terminais e Armazéns Gerais Ltda; da Santos Petrol Comércio de Combustíveis Ltda e da Petro Quality Holding e Participações. Mohamad conseguiu autorização da Sefaz paulista para abrir um posto de combustíveis no Piedade, enquanto, sem a Copape, busca na ANP autorização para a GT Formuladora.

Ele de novo

Enviado de Lula da Silva a Caracas, Celso Amorim é responsabilizado por assessores influentes do presidente pela enrascada venezuelana. O chanceler Mauro Vieira, com um perfil mais decorativo, será poupado. Sobre o tema, ele não apitou nada, nem mesmo na nota emitida pelo Itamaraty.

Nosso bolso

Procuradores alertam a congressistas que o prazo de 12 meses para inscrição de débitos tributários na dívida ativa, proposto pelo Grupo de Trabalho da Câmara, inviabiliza a restituição dos recursos aos cofres. O prazo foi incluído no PLP 108/24, em análise, que institui o funcionamento do novo Imposto sobre Bens e Serviços. A Associação Nacional dos Procuradores dos Estados e do DF defende que não passe de 90 dias.

Direitos humanos?

Apenas na segunda-feira, a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados protocolou oito requerimentos de convocação e convite, para Mauro Vieira e Celso Amorim explicarem a suposta “neutralidade” de Lula da Silva em relação à Venezuela. Enquanto isso, na Comissão de Direitos Humanos, presidida pela deputada Daiana Santos (PCdoB/RS), um silêncio ensurdecedor.

Caixa surfa

A Caixa entrou de vez na onda do surf, nova modalidade olímpica. O banco patrocina o WSL Brasil (Wordl Surf League) com R$ 12 milhões por ano. A instituição também investiu, pela arrecadação das Loterias, R$ 86 milhões no atual ciclo (2021/2024), em outras modalidades como vôlei.

BB no MKT

O Banco do Brasil não fica atrás, não apenas nos patrocínios, mas também em promoção da marca entre esportistas. A instituição investiu nos últimos quatro anos em marketing esportivo nada menos que R$ 274 milhões. Foram R$ 49,3 milhões em 2021, seguidos de R$ 87,2 mi (2022), R$ 118,4 mi (2023) e R$ 19,1 mi até agora em 2024.

*colunaesplanadadf@gmail.com

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