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Sob Lula, importações ajudam a financiar ditadura

Além da cumplicidade ideológica, o governo Lula (PT) ajuda também a financiar a ditadura de Nicolás Maduro: voltaram a crescer as importações brasileiras da Venezuela, estimuladas pelo atual governo federal. Até julho, o Brasil comprou US$268,2 milhões da ditadura; alta de 3% em relação aos US$260,5 milhões no mesmo período em 2023, apontam dados da Comex Stat, do Ministério do Desenvolvimento.

Mais produtos
Exportações brasileiras para a ditadura também cresceram. Em 2023, até julho, foram US$631,6 milhões; este ano são US$667,1 milhões.

Dilma no cume
No auge, o Brasil chegou a comprar US$1,26 bilhão da Venezuela em 2011, primeiro ano de governo de outra petista, Dilma Rousseff.

Temer acertou
A partir do governo Michel Temer, valores começaram a cair: US$103,6 milhões em 2018. Em 2019, foram US$59,6 milhões sob Jair Bolsonaro.

Quase no chão
Ainda no governo Bolsonaro, em 2020, auge da pandemia da covid, as importações feitas da Venezuela despencaram a US$36,3 milhões.

Greve vira chance de esvaziar poderes do Ibama
Encheu os olhos do governo Lula uma proposta do deputado Hugo Leal (PSD-RJ) que autoriza a emissão de licenciamento ambiental por estados e o Distrito Federal caso órgãos como Ibama, ICMBio e Serviço Florestal Brasileiro, há oito meses em negociação com o governo, entrem em greve. O governo ameaça encampar frente para aprovar a proposta, bem aceita no centro e na oposição, caso os servidores ambientais que estão em greve e travando a documentação não encerrem a paralisação.

Prejuízo
Ao propor o texto, o deputado cita prejuízos à exploração do petróleo no Rio de Janeiro, que tem 70% da produção nacional de hidrocarbonetos.

Atraso da pelegada
Leal cita problemas com geração de empregos, investimentos financeiros e até arrecadação tributária, tudo sob risco com greves oportunistas.

Dois coelhos
A depender de como for aprovado, o projeto pode dar um jeito em situações como pesquisa para explorar petróleo na Foz do Amazonas.

Marinismo interminável
A exploração de petróleo na Foz do Amazonas é defendida pela Petrobras e autoridades estaduais interessadas nos royalties da extração, mas tem resistência no Ibama, que ameaça greve.

Tocando de ouvido
A fidelidade quase canina da esquerda ao ditador Maduro dispensou os presidentes Lula, Gustavo Petro (Colômbia) e López Obrador (México) de falarem com ele. O venezuelano ironizou: “Estou perto do telefone 24h por dia, todos os dias, quando quiserem falar… Vamos ver se ligam”.

Uma vergonha
Após amargar seis meses de prisão, sem julgamento, o ex-assessor especial de Jair Bolsonaro Filipe Martins ainda passou por um contratempo na soltura: ficou retido por falta de tornozeleira eletrônica.

Governador presente
Ao contrário de Lula, que foge de tragédias, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Rep), levou pouco tempo para se deslocar a Vinhedo, onde tragédia aérea matou mais de 60.

E o dinheiro?
Jorginho Mello (PL) não engoliu as alfinetadas de Lula ao inaugurar o contorno viário da Grande Florianópolis. O governador de Santa Catarina garante que a obra não viu um centavo do governo federal.

Sonora vaia
Júlia Zanatta (PL-SC) respondeu Lula que diz gostar de trabalhar e não de Jet ski. Falou para o petista que ele não anda nem a pé porque seria vaiado em cada esquina que desse as caras.

Sob vigilância
O MDB paulista estranhou a intimação de Alexandre de Moraes (STF) para Jair Bolsonaro e Valdemar Costa Neto explicarem a presença na convenção de Ricardo Nunes. Não houve reunião e o desencontro, que é ordem do próprio STF, foi até motivo de comentários na convenção.

Chegada celebrada
Orgulho de Brasília, o medalhista olímpico na marcha atlética Caio Bonfim foi recebido com festa na capital federal. O atleta desfilou pelas ruas de Sobradinho (DF) em carro aberto do Corpo de Bombeiros.

Pensando bem…
…anular candidatura de oposição, chamar questionamento de eleição de “tentativa de golpe”, anular passaportes de opositores… só na Venezuela.

PODER SEM PUDOR
O ‘Mão Santa’ do DF
Ao discursar na inauguração da Clínica da Família em Samambaia (DF), perto de Brasília, o então secretário de Saúde, Rafael Barbosa, fez um agrado no chefe. Disse que pacientes beneficiados por um mutirão de cirurgias, em curso na época, vinham dizendo que só aceitavam ser operados pelo cirurgião Agnelo Queiroz (PT), o governador escalado semanalmente para ajudar a diminuir a fila nos centros cirúrgicos dos hospitais do DF. Um gaiato aproveitou a deixa e gritou, do meio da plateia, arrancando gargalhadas: “É o Mão Santa!”

(Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos – redacao@diariodopoder.com.br)

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