Terça-feira, 01 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 30 de março de 2025
Ao menos 3.400 pessoas ficaram feridas e 300 estão desaparecidas.
Foto: ReproduçãoO número de mortos pelo terremoto em Mianmar subiu para 1.700 neste domingo (30), enquanto equipes de resgate estrangeiras e ajuda humanitária chegam ao país. Hospitais estão sobrecarregados e algumas comunidades enfrentam dificuldades para organizar esforços de socorro com recursos limitados.
O tremor, de magnitude 7,7, foi um dos mais fortes registrados em Mianmar em um século. O governo militar informou que ao menos 3.400 pessoas ficaram feridas e mais de 300 seguem desaparecidas até este domingo.
O chefe da junta militar, general sênior Min Aung Hlaing, alertou que o número de vítimas pode aumentar e classificou a situação como desafiadora. O pronunciamento ocorre três dias após um raro pedido de assistência internacional feito pelo regime.
Índia, China e Tailândia estão entre os países que enviaram materiais de socorro e equipes de resgate. Malásia, Cingapura e Rússia também prestaram apoio humanitário.
“A destruição tem sido extensa, e as necessidades humanitárias crescem a cada hora”, afirmou a Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho em comunicado.
Hospitais nas regiões central e noroeste do país, incluindo Mandalay, segunda maior cidade de Mianmar, e a capital Naipidau, enfrentam dificuldades para atender o grande número de feridos, informou o Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários na noite de sábado (29).
O terremoto também foi sentido na vizinha Tailândia, onde um arranha-céu em construção desabou, matando 18 pessoas na capital, Bangcoc, segundo autoridades locais.