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Brasil Sobe para 59 o número de mulheres que denunciam juiz por assédio em São Paulo

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Segundo a advogada Luanda Pires, três deste quase 60 relatos podem ser tipificados como estupro, e ela reconhece que o número de vítimas pode crescer.

Foto: Amatra/Divulgação
Segundo a advogada Luanda Pires, três deste quase 60 relatos podem ser tipificados como estupro, e ela reconhece que o número de vítimas pode crescer. (Foto: Amatra/Divulgação)

O número de mulheres que acusam o juiz do Trabalho de São Paulo Marcos Scalercio de assédio e outros crimes sexuais subiu para 59, segundo a advogada Luanda Pires, diretora de Políticas Públicas da ONG Me Too Brasil. Em entrevista concedida nesta quinta-feira (18) à Rádio Eldorado, ela afirmou, ainda, que três deste quase 60 relatos podem ser tipificados como estupro, e reconhece que o número de vítimas pode crescer.

Essa alta quantidade de episódios e as semelhanças entre os relatos fazem Luanda acreditar tratar-se de um caso de um “assédio em série”. “O modus operandi (forma de agir) dele é muito parecido e as vítimas não se conhecem. Por isso que nós já estamos tratando como um caso de um assediador em série. Todos os relatos coincidem, são muito parecidos”, disse a advogada na entrevista à rádio. A defesa do juiz sustenta inocência.

Ela diz que a maioria das vítimas são mulheres na faixa dos 27 e 28 anos de idade, e que são servidoras do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e estudantes de cursinhos preparatórios para exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e provas de concurso. Além de cumprir a função de juiz no TRT da 2.ª Região, Marcos Scalercio também era professor de Direito Material e Processual do Trabalho no Damásio Educacional.

Com hierarquia

Luanda Pires explica que quando o assédio é cometido por uma pessoa próxima, e que exerce uma posição hierárquica (como juiz e professor), é mais difícil para a vítima identificar o abuso. “Óbvio que elas se sentem ameaçadas, mas leva um tempo para entender a violência da forma como ela deve ser entendida. Por isso (existe) a dificuldade das vítimas procurarem as instituições públicas por conta disso”.

A ONG Me Too Brasil acolhe os relatos e encaminha a situação para o Ministério Público que, a quem compete eventual apresentação de denúncia formal à Justiça.

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