Quando se fala em salário mínimo, temos de pensar que reajuste se dá com o crescimento da economia. A reposição da inflação é perfeitamente justa para manter o poder de compra, mas a nossa economia não tem crescido. Os últimos anos foram de estagnação. Em alguns momentos, houve até recuo. Continuamos com 13 milhões de desempregados, portanto a nossa economia é frágil. Junte a esse dado o mesmo número de pessoas que não conseguem emprego e nem procuram o Sistema Nacional de Emprego (Sine), portanto sequer entram nessa estatística.
Isso não foi criado pelo Bolsonaro. É uma herança, de quase 20 anos, de propostas socialistas e paternalistas irresponsáveis, que arrebentaram com o caixa do governo, que, hoje, não tem sequer dinheiro para pagar suas contas. Então, sejamos realistas. Não tem crescimento, não tem como ampliar o poder de compra do salário mínimo, se não, apenas etão-somente, repor a inflação. É duro, mas é a realidade.