Sábado, 16 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 25 de agosto de 2024
Do México onde está prestigiando a estreia de um filme estrelado pelo filho, Diego Montez, Sônia Lima falou sobre os anos em que trabalhou com Silvio Santos. Ainda emocionada com a morte do apresentador, aos 93 anos, no dia 17, ela recorda o tempo em que esteve lado a lado com o “patrão”.
Ela começou como telemoça após um concurso de beleza e logo estava participando de várias atrações da emissora. Só no júri do “Show de Calouros” foram 17 anos. “Acho que ganhei o respeito do Silvio porque eu era bocuda, batia de frente, era direta e ele apreciava isso”, avalia.
Tamanha proximidade acabou colocando o nome de Sônia e Silvio juntos nas revistas de fofoca da época. Muito bonita, ela tinha fama de ser a “preferida” do júri, o que acabou rendendo na imaginação do público. “Eu vivia sendo seguida por paparazzi, era gente atrás de mim o dia inteiro. Até cheguei a ficar amiga de um deles e eu dizia: ‘você não vai pegar nada porque a gente não tem um caso’. Foi assim também com Pelé, de quem era muito amiga, e até com Faustão, com quem tinha amizade. As pessoas pensam o que querem, não tem o que fazer”, observa.
A coisa só esfriou quando Sônia começou a namorar o então colega de emissora Wagner Montes, um galã na década de 1980. Quando a coisa ficou séria e os dois anunciaram o noivado, Sônia conta que Silvio torceu o nariz para o casal 20 do SBT: “Ele era contra, não aprovava o Wagner. Achava que ele não era bom o suficiente pra mim. E veja no que deu! Se estivesse vivo, estaríamos juntos até hoje”. Sônia e Wagner foram casados por 32 anos, até ele morrer de câncer em 2019: “A vida tem que seguir, e ainda bem que tenho tanta história pra contar ao lado desses homens incríveis”.